sábado, 11 de outubro de 2008

CEBOLADAS DE QUEM JÁ VIVENCIOU

ESSA É UMA MISTURA DE MIX, PREÇOS, CONCORRÊNCIA E LAY-OUT E MUITO MAIS COISAS, COMO QUEIRAM.
Quando se deseja efetuar uma mudança de layout de alguma filial, deve-se observar o comportamento da população local. Existem costumes que por mais esforço que se faça são resistentes, principalmente se não forem bem estudadas e divulgadas de forma bem adequadas. Um dos fatores a serem analisados e a participação sócia econômica local. Uma boa pesquisa evitará dissabores e surpresas bastante desagradáveis.
A distribuição dos setores, participação de cada um deles nas vendas, principalmente dos produtos mais consumidos. Isso nas áreas de mercearia e bazar. Eletro, caso tenha possibilidade de agregar no mix e acompanhar de perto os especializados neste segmento.è muito difícil lojas de supermercados obterem boas vendas que compensem até mesmo a área ocupada, capital investido e custo de pessoal, que não pode ser qualquer pessoa para lidar nesse segmento.
A divisão, de acordo com o tamanho da área destinada à venda é primordial para uma boa colocação de novos setores. Dentro de cada setor, têm que estudar os espaços por categoria, sub-categoria, facing de acordo com o giro, associação de setores como, por exemplo: massas x atomatados – salgadinhos x bebidas ou x bombonier etc. etc.
Os perecíveis merecem um bom estudo, pois normalmente tem uma participação muito alta nas vendas (+-50%). Principalmente agora que tem surgido uma gama enorme de novos produtos de bastante praticidade e, a bem da verdade, os supermercados (os bons) estão se equipando muito bem para o recebimento desses novos itens, visto serem sempre de congelados, na sua maioria.
As novas lojas hoje são montadas de forma compacta, com um tamanho médio de 3.000 m2, fato muito bem aceito pelos consumidores que não mais se aborrecem em ter que caminhar um longo percurso que cria cansaço como nas lojas de mais de 4.000 m2 e com isso não tendo tempo para efetuar compras por impulso, que é extremamente bom para a loja.
Outro fator quanto ao mix: Não se deve querer impor novos costumes retirando de linha produtos locais e substituindo por outro de outra região. Deve-se isso sim ir agregando sem deixar de lado os de domínio local, fazendo um trabalho de divulgação em comum acordo com os fornecedores. Esse erro comumente ocorre quando uma empresa se aloca em outras regiões com diferença de comportamento originariamente a sua. De acordo com as classes econômicas do bairro ou mesmo cidade, um setor de produtos importados, principalmente bebidas destiladas e vinhos, podendo ate´mesmo ter uma pequena 3Ps, para produtos que necessitem de refrigeração, como por exemplo os produtos de laticinios.
O brasileiro hoje viaja para o exterior com mais intensidade e quando está de volta vendo em determinada loja àquilo que lá fora lhe agradou, passa a ter essa loja como referência para suas compras de produtos importados. Torna-se um novo cliente. Aliás, hoje se importa muita coisa, inclusive diretamente pelos próprios supermercados.
As áreas de não alimentos precisam de uma atenção muito especial. Quantas lojas em sua cidade ou bairro existem com produtos chamados de “utilidades domésticas” bastante diversificadas em termos de variedades e preços tão baixos em relação aos supermercados, que nem acreditamos.
O fato é que ficamos a nos indagar e a nos lembrar das inúmeras reclamações de que somos careiros, pois só fazemos pesquisas no concorrente sem nos lembrar que nas seções de não alimentos essas lojas nos dão banho e nossas consumidoras estão sempre por lá. Nosso foco está apenas nos alimentos e às vezes nossa imagem negativa não está somente nos produtos de primeira necessidade que as donas de casa pesquisam e nós não. Esses produtos estão em nossas prateleiras, mas nem olhamos para eles.
E a perfumaria, você têm pesquisado? Já observou nossos preços X lojas do ramo?
Ficando enclausurados, não conhecendo as próprias lojas ou regiões onde estamos localizados. Fica difícil para o comprador conhecer a realidade do que se passa fora do seu ambiente central, imaginando coisas só pelo computador. Visitando, comparando, vendo com os próprios olhos e da forma de como se fosse um consumidor, se certificará que não são somente os produtos de primeira necessidade que as donas de casa pesquisam.
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Pedro Bueno

O PODER DOS RURALISTAS NO CONGRESSO

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RURALISTAS VÃO PRESSIONAR..... 26/01/08
Vamos ver até onde vai a audácia dessa gente que só deseja atrapalhar e para com isso colocar em primeiro lugar seus interesses nem sempre dignos, como querem fazer transparecer.
Não me lembro no momento, mas há mais ou menos um ano, num programa de TV, e está gravado, um grande apresentador, lá pelas tantas da conversa, disse que o Agronegócio era uma área que andava sozinha, independente do governo. Coisa estranha, pois esse apresentador é de grande conceito e deve ter se enganado.
Ontem, dia 25/01/08, por acaso, li e ouvi pela Rádio CBN, uma entrevista, de que o governo tem no Congresso uma grande dependência do partido Ruralista, visto que somado, hoje representa na Câmara dos Deputados, algo em torno de 117 da base do governo e além do mais, há também, muitos parentes de muitos outros Deputados, de partidos diversos, que são da área rural e, portanto, seus eleitores. Dessa forma, pesa muito.
Bem, dizia que o que foi dito na Rádio CBN, é que em breve os ruralistas vão pressionar o Governo para reecalonar uma dívida que teria que ser paga nesse ano, algo em torno de 30 bilhões de reais. Isso sem falar em mais de 130 bilhões passados, sem que fossem saldados. Isso representa pouco mais de 25% do que o Governo orçou em todo o PAC.
Essa pressão, normalmente parte dos grandes do Agronegócios, que há séculos sempre tiveram amparos governamentais. Nunca retornam na bonança e mesmo com ela, fazem pressão para novos empréstimos, sem, no entanto, saldar os débitos passados e quando muito forçam para uma rolagem da dívida que nunca fica precendo uma rosca sem fim, e como diziam no passado com comparando-se com a dívida externa: “Impagável!”.
A ajuda governamental aos pequenos agricultores se pensa que sempre terá de ter o amparo do governo, sem no entanto, ser um padrinho demasiado “bonzinho”. A agricultura familiar realmente necessita sempre de ajuda.
Mas, como dizíamos anteriormente, devido a as raízes interioranas dos nossos Deputados e Senadores, fica difícil mudar essa forma de agir e, de fato, só há pouco descobriram de quem tem de fato maioria no Congresso são os do meio rural.
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Pedro Bueno

ARTISTAS - SINDROME DE DOWN -EXPOSIÇÃO

FOI UMA GRANDE FELICIDADE OCORRIDA EM 2002 NA CIDADADE DE PETRÓPOLIS - RJ.

CIDADE
Artistas portadores da Síndrome de Down fazem exposição em supermercado
VINÍCIUS DE OLIVEIRA
JUSSARA MADEIRA Redação Tribuna de Petrópolis.
A exposição de quadros Down Is Up, que pode ser vista no espaço cultural do Supermercado Sendas, no Quitandinha, até amanhã, reúne cinco artistas muito especiais. Portadores da Sín­drome de Down, eles estão provocando admiração em quem visita a exposição, devido ao talento apresenta­do nas telas. O grupo reuniu 60 quadros, e mais de 50% das peças já foram vendidas.
As pinturas são assina­das por Adriano, André, Paulo Roberto, Bibi e Rosane, que fazem parte da turma especial da artista plástica Cristina Santana. As telas estão sendo consi­deradas obras de arte, já que somam o princípio ar­tístico com todas as técni­cas de pintura, como luz, sombra e profundidade. Adriano, o mais antigo alu­no da turma, já conseguiu faturar mais de R$ 2.000 com a venda de seus qua­dros durante a exposição. Todas as telas pintadas por ele foram compradas e o artista já tem quatro qua­dros encomendados.
Segundo Cristina, o su­cesso do grupo está centra­do na tendência artística que cada um deles apresen­ta. "Eles têm um talento in­crível", elogiou. A artista plástica, que dá aulas tam­bém para alunos "não es­peciais", confessou a pre­ferência pelo grupo. "Eles são quem me dá menos tra­balho", contou. Ela disse que a pintura é possível para os portadores da Sín­drome de Down quando es­tes são incentivados a pra­ticar diversas atividades, como o estudo, atividades físicas e terapias.
Desde que a mostra foi montada no espaço cultu­ral do Sendas, no dia 10 de agosto, duas vezes por se­mana as aulas estão sendo dadas em uma sala ao lado
Os artistas estão fazendo sucesso: dos 60 quadros da exposição, 50% já foram vendidos: talento e criatividade.
ções mistas. Devido ao su­cesso, o grupo foi convida­do a expor seus quadros em outros municípios. Amanhã, a partir das 15h, uma apresentação da pia­nista Ana Lúcia Tepedino irá encerrar a mostra.
foram convidados para as aulas, para comprovar que são eles realmente que estão pintando", lembrou.
Esta é a primeira expo­sição exclusiva destes alu­nos, que já apresentaram seus trabalhos em exposi-do espaço reservado para os quadros dos alunos. A turma foi transferida para o local porque muitos que vêem os quadros não acreditam que as telas estão sendo pintadas por portadores de Síndrome de down.

observação:Foi um marco, pois tivemos a felicidade de estarmos lá nessa ocasião, e vimos o sucesso desse grupo de gente que possue um expirtito de enorme alegria de viver e de grande sabedoria. Seus familiares são dignos de louvores, pelo zelo e participação em tudo que realizam esses grandes artistas. Não há como negar a forte emoção, quando releio e vejo as obras de tão alto valor em tudo que se possa imaginar

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Pedro Bueno

LIBERDADE E UM SONHO

LIBERDADE E UM SONHO
“Liberdade” tem-se de várias maneiras, sendo uma delas a de jornalista.
Quando há, reclamos quanto ao poder da imprensa, principalmente quando acintosamente ela impinge certos conceitos e por isso ela é recriminada, e chamada a ter uma resposta a algum questionamento, logo aparece um jornalista, através da sua coluna, a fazer defesa do direito de opinião sem que deixe de mencionar o usado jargão de “liberdade de imprensa”.
Um jornalista deve sofrer muito no seu íntimo por não poder demonstrar completamente a sua opinião pessoal. A maioria tem um compromisso com seu empregador e por isso fica preso aos interesses e opiniões de seu patrão, no caso o dono da empresa jornalística. Seus interesses comerciais não podem ser contrariados e assim sendo, o jornalista deve externar tão somente os interesses de quem lhe dá trabalho. A sua opinião fica em segundo plano
Na TV, sente-se mesma coisa. Os apresentadores e comentaristas fazem um jogo de cena como que se aquilo que estão dizendo são opiniões suas e também da emissora, fatos que nem sempre combina com o que pensam. Basta o telespectador observar.
Quando uma autoridade seja de que nível for, quando emite uma opinião ou apresenta um novo plano de trabalho a ser desenvolvidos, a ação de análise da retaguarda da emissora de TV ou outro meio de comunicação contrário, já está agindo e delineando o que os colunistas devem expressar em suas colunas e os comentaristas de TV devem explanar para o telespectador, assim como para o ouvinte de rádio e o colunista para o leitor de jornal. Parte do público imagina que são os jornalistas que emitem suas opiniões. Muitas das vezes coincidem, mas na maioria das vezes não.
Pobre jornalista ou apresentador tem que fazer um esforço tremendo para cumprir o papel. São treinados para isso e daí escrevem ou apresentam de forma contrária aos seus pensamentos. Por se tratar de uma área muito restrita e às vezes para até sobreviverem se sujeitam, contrariando um aprendizado acadêmico. Ou se sujeitam ou sucumbem!
No momento não tenho na memória os que já foram alijados e hoje vivem no ostracismo ou estão no subemprego em órgãos de menor evidência
Posso afirmar, sem muito conhecimento de causa, mas por observação, que se tem muitos SONHOS que são destruídos por poderes que não nos dão a mínima chance de colocarmos nossas idéias com LIBERDADE!
10/06/2006. Pedro Bueno