sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Enquanto isso, eles fazem acontecer !!

Enquanto a midia do contra bafeja hálitos horríveis...
O que sustenta a previsão de crescimento das multinacionais (e naturalmente também de empresas brasileiras) é o mercado doméstico. O aumento da renda observado no país nos últimos anos e a inserção de cerca de 20 milhões de consumidores no mercado devem garantir a expansão em 2009 para muitas empresas do varejo. É o caso do Wal-Mart, maior varejista do mundo. A rede americana inaugurou quatro supermercados no início de dezembro, um no Rio de Janeiro, dois em São Paulo e outro em Londrina, no Paraná. Em 2009, deve abrir no país 80 lojas, de vários formatos, com investimento de 1,6 bilhão de reais. Por trás da manutenção - e até da expansão - dos investimentos de multinacionais no Brasil e em outros países emergentes está a própria natureza dos negócios, algo que nenhuma crise pode mudar. Por mais nefasta que seja a crise, há mercado, e as empresas terão de achá-lo e lutar por ele. É a lei da sobrevivência. Nessa busca, a globalização pode ser uma poderosa aliada. E a emergência de países como o Brasil, uma esperança. A anglo-holandesa Unilever, uma das maiores fabricantes de produtos de consumo do mundo, vendeu divisões nos Estados Unidos, Canadá, Itália e Turquia e há pouco anunciou o fechamento de três fábricas na França. Mas no mercado brasileiro os planos de investimento foram mantidos. A empresa acaba de anunciar a ampliação de uma fábrica de sabão em pó em Pernambuco, orçada em 85 milhões de reais. "Num ano em que se fala de crise, acabamos de aprovar um plano de investimentos até 2012", diz Luiz Carlos Dutra, vice-presidente de assuntos corporativos da Unilever . Fonte Exame
Enquanto isso, infelizmente, gente da nossa imprensa, fica dizendo a todo instante que a crise em 2009 nos afetará consideravelmente. Tem jornal, que desde a primeira página, somente transmite coisas negativas, a partir de sua manchete. Quando se busca a coluna de alguns de seus forçadores de negatividade, lá só se encontra que tudo está para acabar. Dois deles inclusive estão lá pelos EUA, fazendo suas projeções negativas.
Apesar de tudo, o Brasil tem crescido.
Que os ciganos da nossa economia errem sempre, como agora.

Será que ele tem tempo para estudar processos ?

Fonte : Tribuna da Imprensa - Online
Gilmar Mendes vai turbinar agenda no exterior
BRASÍLIA - Na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) desde o dia 23 de abril, o ministro Gilmar Mendes tem mostrado uma disposição sem precedentes para viajar pelo País e para o exterior. Sua vasta agenda tem despertado comentários de que estaria em campanha para algum cargo eletivo em 2010 - de vice-presidente da República na chapa do tucano José Serra até governador do seu Estado natal, Mato Grosso. A dias de completar 53 anos, Mendes nega que tenha a intenção de mudar de emprego.
Segundo o ministro, essas viagens têm o objetivo de divulgar no Brasil e no exterior o trabalho e a jurisprudência do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que exerce o controle externo do Judiciário e que também é presidido por ele. "Não sou candidato a nada", costuma garantir.
"O STF é uma das Cortes mais importantes do mundo em termos de atividade e importância política", afirma Mendes. "Quero mostrar o trabalho que o STF faz", completa o presidente do Supremo. Para concretizar esse projeto de "internacionalização do tribunal", além das viagens de divulgação lideradas por Mendes, o Supremo tem providenciado a tradução da jurisprudência da Corte para o inglês. "Há muita curiosidade sobre como a gente resolve problemas sociais e temas como fidelidade partidária e greve de servidores", declarou Mendes, recentemente.
Como presidente do Supremo, ele viajou em 2008 para participar de eventos promovidos pela comunidade jurídica em cinco países - Alemanha, Estados Unidos, Itália, Argentina e Lituânia. Para 2009, estão previstas 12 viagens internacionais, começando pela África do Sul, em janeiro, onde ocorrerá a 1ª Conferência Mundial de Cortes Constitucionais.
Viagens domésticas
No Brasil, Mendes costuma visitar, em média, duas cidades por semana. Essas viagens geralmente ocorrem nas segundas ou sextas-feiras, dias em que não há sessão de julgamentos no tribunal. Nesses locais, o presidente do Supremo dá palestras e aulas, participa de solenidades e de inaugurações, e recebe prêmios.Além da disposição para viajar, Gilmar Mendes tem demonstrado que prefere revelar suas opiniões sobre assuntos polêmicos quando está fora de Brasília. Em novembro, durante viagem oficial à Alemanha, por exemplo, o presidente do STF defendeu que o Brasil adote um modelo próprio de cotas em universidades.
Segundo ele, esse modelo deve levar em consideração os aspectos étnicos, culturais, econômicos e sociais do País. "O modelo de ações afirmativas não deve levar em conta apenas a raça ou a cor do indivíduo, mas a sua situação cultural, econômica e social", afirmou Mendes durante uma palestra feita na Alemanha.