quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

QUANDOM A DONA DA MÍDA QUER........

Durante o período eleitoral, ou até mesmo um pouco antes, a "Dona da Mídia" sempre batia nos números em que a economia do atual governo não ia bem. Cansou de fazer comparações e, para dar mais noção do que queria, e de forma pejorativa, comparava nossos números com países de economia muito pequena no cenário internacional, e, como parâmetro o Haiti, sem levar em conta os números relativos e absolutos.

Hoje, quando o atual governo perdeu a CPMF em votação no Senado, com a qual arrecadava 40 bilhões de reais, a "Dona da Mídia" já colocou em prática o outro lado da moeda diante do ato do governo em alterar determinadas alíquotas, como o IOF e CSLL. Como a "Dona da Mídia" já passou a fazer? recorre aos economistas conceituados no mercado, dando-lhes espaços em seus órgãos, tanto pode ser no rádio, TV. e no chamado"O maior Jornal do País".

Em uma dessas ocasiões, mais precisamente no dia 12 deste mes de janeiro, na página 7"OPINIÕES", quem escreveu foi o renomado Sr. Paulo Nogueira Baptista Júnior.

Seus comentários nem pareceriam que tivessem sido publicado num órgão que penso que odeia esse governo atual. Escreveu dando seus conceitos nos resultados alcançados e de forma bastante positiva para qualquer governante. Há, no entanto, por parte da "Dona da Mídia", quero crer que não do economista que escreveu, uma forte tendência em desqualificar as reclamações do governo e também passar para a opinião pública de que não há razão alguma para que houvesse aumento no IOF e também na tarifa paga sobre o lucro líquido dos Bancos, que passou de 9% para 15%.


Para justificar de não há problema algum sem a CPMF, cita o superavit que alcançou 4,9% do PIB em comparação com 2006, quando atingiu 4,6%. Isso no acumulado até novembro,. Mencionou que houve um grande redução do setor público que até novembro conseguiu 6,3% do PIB, contra 6.9% do ano de 2006.

Quanto a números. o Sr. Paulo Baptista fez várias comparações com países de grande economia mundial, como EUA e Japão. Uma pergunta: Será que os números apresentados como muito bons até mesmo dizendo que estamos melhor que EUA e Japão, esse Sr. seria convidado a escrever num outro momento, como por exemplo, antes da última eleição? Penso que não, pois como citei no início e me lembro agora, vários Colunistas do O Globo nunca se cansaram de se lembrar do Haiti.

Chegamos a conclusão e agora reafirmamos, que a "Dona da Mídia" têm sempre de fato é interesse em demonstrar para seu público e seus grandes anunciantes e nesse rol faz parte também os grandes conglomerados financeiros, de que não há razão para tanto susto e necessidade de se alterar as aliquotas desses tipos de impostos.

Que vão ser repassados, claro que vão, como da mesma forma podemos dizer que não retiraram dos seus cálculos os 0,38% que estavam embutidos no preço final de qualquer tipo de produto ou serviços cobrados dos consumidores.