quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O GLOBO - BLOG DE RICARDO NOBLAT

TIREM SUAS CONCLUSÕES

Enviado por Ricardo Noblat -
22.10.2008
17h17m

Comentário
Pergunta que não quer calar: Quem grampeou Gilmar?
A Polícia Federal concluiu que não foi feito no sistema de telefonia fixo ou móvel do Supremo Tribunal Federal o grampo que flagrou a conversa entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o ministro Gilmar Mendes. A Polícia do Senado havia concluído que ali o grampo também não foi feito.
As 10 maletas eletrônicas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ainda não foram usadas por aqui desde que foram compradas. Uma delas ajudou a investigar um caso de sequestro no Paraguai. Perícia assinada pelo Exército diz que as maletas não servem para escutas.
Bem, então como ficamos?
Deu um rolo inesquecível quando Demóstenes e Gilmar confirmaram à VEJA que travaram de fato o diálogo que a revista lhes apresentou por escrito. A VEJA não tem o áudio da conversa. Muito menos o senador e o ministro.
Gilmar ameaçou convocar uma cadeia nacional de rádio e de televisão para dizer que se desenhava no Brasil um Estado policial. Cogitou de manter o Supremo reunido em caráter permanente até que tudo fosse esclarecido. Pediu uma audiência a Lula e falou duro com ele.
Depois da audiência, aconselhado pelo ministro Nelson Jobim, da Defesa, Lula afastou a direção da Abin. A temperatura baixou e não restou provada a culpa da Abin. Nem uma eventual culpa da Polícia Federal. Acabou desmentida a informação dada por Jobim de que a Abin tinha equipamento capaz de fazer escutas.
Às vésperas da eleição presidencial de 2006, o ministro Marco Aurélio de Mello, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, anunciou que seu telefone estava grampeado. Não estava. Ele se baseara em relatório ambíguo de um prestador de serviço ao tribunal responsável por varredura no seu telefone.
No ano passado, três ou quatro ministros do Supremo admitiram à VEJA que poderiam estar sendo grampeados. A Polícia Federal descobriu que um funcionário da Previdência Social, enrolado em maracutaias e investigado por ela, fez por onde os ministros desconfiarem do falso grampo.
Não vale ficar por isso mesmo o que chegou até a ser apresentado como um grave risco de crise institucional - a escuta nos telefones de Demóstenes e de Gilmar. Há que se chegar a uma conclusão definitiva: houve grampo ou não? Se houve quem fez? Se não houve quem pagará pelo salseiro?
Afinal de contas, este é ou não um país sério
?
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Pedro Bueno

PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL DESTACA QUE...

POR TER SIDO DE MEIRELLES, O PSDB VAI CONTESTAR? SE FOSSE O MANTEGA, SEI NÃO! MAS AI ELES IRAM CONTESTAR, SIM SENHOR!
Presidente do BC destaca que Brasil tem condição positiva diante de crise

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, destacou ontem, em Comissão Geral na Câmara, as políticas de fortalecimento promovidas ao longo dos últimos anos para o País enfrentar choques externos, como a atual crise financeira que atinge os mercados internacionais, e as ações tomadas pelo BC no enfrentamento imediato do problema.
Ele citou que o Brasil tem a seu favor, no atual contexto, uma condição diferente e positiva de endividamento e um alto nível de reservas em dólares, além da adoção de medidas práticas que beneficiam exportadores e a liberação de crédito a bancos menores.
O presidente do BC afirmou que a partir deste ano, o setor público eliminou a dívida cambial doméstica pública - dívida doméstica indexada ao dólar-; obteve redução da dívida externa pública, realizou pagamento da dívida externa, e ampliou a aquisição das reservas como forma de beneficiar exportações brasileiras.
" o de
Sobre a dívida cambial doméstica, Meirelles afirmou que em maio de 2003 a dívida equivalia a US$ 62.3 bilhões(dívidas em reais indexadas ao dólar). "Em agosto de 2008, o Brasil era credor em US$ 27.3 bilhões Portanto, era dívida indexada em moeda estrangeira que foi convertida para a dívida denominada em reais", afirmou.
Sobre a dívida externa, que é a dívida de fato em dólares, Meirelles afirmou que dívida externa pública total tinha atingido, em setembro de 2003, US$ 138,6 bilhões e, em agosto de 2008, US$ 85.6 bilhões. "Isto é, o Brasil pagou uma boa parte da sua dívida externa. Pagamentos foram feitos ao Fundo Monetário Internacional, ao Clube de Paris, o chamado Brady Bonds, C-Bonds, algumas dívidas privadas - quer dizer, aquilo que foi vencendo. Em resumo, a dívida externa total pública bruta caiu, portanto, um valor substancial", disse.
Ao mesmo tempo, destacou, em outra medida de fortalecimento, o Banco Central adquiria reservas internacionais que saíram de um patamar de US$ 15,9 bilhões em abril de 2003 para US$ 203,9 bilhões em outubro deste ano. O acúmulo de reservas, disse, "foi objeto de muita controvérsia durante bom tempo, porque se questionava duas coisas em relação às reservas e a posição nos mercados futuros. Primeiro, se isso não era caro, se manter essas reservas. Segundo, já que o dólar estava caindo na época, muito bem, não é bom ter um ativo em dólar quando o dólar está caindo. E a argumentação nossa era exatamente que reservas internacionais visam a aumentar a resistência do país à crise", disse.
O quadro hoje, acrescentou, é de liberação de liquidez em dólares, que vem das reservas internacionais e dos mercados futuros; liberação dos depósitos compulsórios, para oferecer recursos no mercado interno.
Crise - Em sua exposição, o presidente do BC fez ainda um histórico sobre as raízes da crise. Citou que os problemas começaram no longo período de taxas de juros acumulativa nos Estados Unidos. A conseqüência, afirmou, foi um aumento substancial de crédito e aumentos progressivos de risco, "na medida em que um longo período de estabilidade e de expansão criou cada vez mais uma percepção de que os prêmios de risco deveriam ser cada vez menores".
A expansão de crédito foi acompanhada por inovações financeiras que visavam retirar o risco dos balanços das instituições e aumentar o endividamento.
Meirelles destacou que a situação foi facilitada pelo quadro regulatório americano permissivo, em especial para os bancos de investimento, que não tinham, ao contrário do Brasil, por exemplo, o mesmo tipo de supervisão e regulamentação por parte das autoridades monetárias.
"O quadro benigno se reverteu a partir de meados de 2007. A queda do preço dos imóveis levou a que o mercado tivesse uma demanda aquecida além da demanda criada pela própria expansão econômica. A inadimplência no crédito residencial, como vemos, vem crescendo substancialmente. Em junho já estava em 4,3%, revertendo, portanto, esse padrão de estabilidade de alguns anos. Em conseqüência, os bancos perderam capital, conseqüência das perdas de crédito no mercado". O resultado foi uma seqüência de crédito que afetou a liquidez do mercado e a confiança de investidores e do consumidor.


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Pedro Bueno

NOSSA IMPRENSA "OTIMISTA"



TÍTULOS DE REPORTAGENS BEM ““ OTIMISTAS “”

1) Desaquecimento na China muda o jogo para o Brasil (desfavorável)
2) Crise fez avanço
do PIB chinês cair 9%, a menor taxa em 5 anos.
3) Índia também pode crescer menos: 7,5%
4) Argentina vai estatizar sistema previdência .
5) Crise cortará 20 milhões de empregos, diz OIT.
6) Vagas em xeque no Mercosul.
7) A seqüência de Bretton Woods?
8) Países ricos terão a pior recessão desde 1929.
9) Rússia, conselho vigiará mercados.
10) Suécia lança pacote de RS$ 200 bi.
11) Inadimplência já cresceu 38% na Espanha.
12)FMI pressiona a Ucrânia, que adia eleições. (Para lá foi uma comissão do FMI para aprovar uma linha de crédito).
13) Dólar sobe mesmo com leilão do BC.
14) Fundos não crescerão este ano, diz Anbid.
15 Presidente da CVM critica especulação com câmbio.
16) Petrobrás cogita dar socorro a fornecedores.
16)Custeio pode perde até R$ 8 bilhões.
17) Governo deve virar sócio de construtoras.
18) BC pode parar de elevar juro básico este mês.
19)EUA vão à Justiça contra a aquisição de frigorífico americano por grupo brasileiro.
20) Por fim: Lula: brasileiro deve enfrentar a crise de cabeça erguida.
Como diría um renomado colunista: Deve ser difícil viver num país que a falta de otimismo de determinada imprensa, pode deixar a população no desânimo.
Outro fato, é que diariamente um grupo de colunistas dessa mesma imprensa, faz criticas quando o Presidente quer levar para o lado otimista.

(Reportagens O Globo em 21/10/08).

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REVISTA CAROS AMIGOS E O SENADOR J. AGRIPINO

Terça-feira, 8 de Abril de 2008

REVISTA CAROS AMIGOS DIZ "COBRAS E LAGARTOS" SOBRE SENADOR JOSÉ AGRIPINO
O "ELOGIO" MAIS SIMPÁTICO QUE A REVISTA FEZ, FOI CHAMÁ-LO DE FILHOTE DA DITADURA.
A Revistas Caros Amigos que chega hoje (08/04) às bancas, traz uma contundente matéria sobre a vida do senador José Agripino. A matéria assinada pelo jornalista Léo Arcoverde com a colaboração de Raquel Souza está divida em tópicos:
Um filhote gera outros: nasce a oligarquia Maia
Ajuda dos milicos: o voto camarão
Incômoda redemocratização
Lourismo: uma questão de bom gosto racial
Com a corda toda
De bem com a vida
Apuração
OS RABOS-DE-PALHA DE UM FILHOTE DA DITADURA
"O SENADOR JOSÉ AGRIPINO MAIA (DEM-RN) É APRESENTADO PELA MÍDIA GRANDE COMO UM ÍCONE DA MORAL, SEMPRE ENTREVISTADO PARA DENUNCIAR AS MAZELAS DO GOVERNO LULA E PONTIFICAR SOBRE ÉTICA POLÍTICA. SEU PASSADO, PORÉM, NÃO O ABONA."Do meio para o fim dos anos 1970, para fazer parte do grupinho oligárquico que havia duas décadas comandava a política do Rio Grande do Norte, uma condição era suficiente e necessária: aderir à estratégia de renovação do regime autoritário, preparando-se para a transição. Isto é, a bênção dos militares era mais que bem-vinda.
O industrial Osmundo Faria, dono da salina Amarra Negra e de vasto latifúndio no agreste, estava para ser anunciado sucessor do governador Cortez Pereira (1971-1975).
Não tinha experiência em cargo eletivo – era suplente do senador Dinarte Mariz. Mas contava com o apadrinhamento de ninguém menos que o ministro do Exército, general Dale Coutinho, ex-chefe da repressão no Nordeste.
Era, no dizer do político gaúcho Leonel Brizola, o “filhote da ditadura” da vez.
Postado por Vírginia Coelli e Rosalie Arruda Câmara às
14:13
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