quarta-feira, 19 de novembro de 2008

VINTE DE NOVEMBRO

Reportagem de Vera Batista com edição de Camila Leporace - Opinião e NotíciaRacismo contra negros: algumas possíveis soluções17/12/2005Alguns instrumentos legais podem minimizar a situação do racismo no Brasil. Segundo o Estatuto da Igualdade Racial, de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS) e aprovado em novembro deste ano, o Brasil terá que praticar ações afirmativas, o que significa cotas para afro-descendentes na educação, no mercado de trabalho, nos meios de comunicação.Se o Brasil não fizer nada, vai continuar botando culpa na escravidão, que já acabou há mais de 100 anos, e não pode mais ser usada como desculpa. Depois da escravidão, houve conivência do poder estatal com a discriminação racial. Então, o Estado que escravizou é o mesmo Estado que tem que fazer política de promoção da igualdade racial, salienta a deputada estadual Jurema Batista. Na pesquisa Perfil Social das 500 Maiores Empresas, realizada pelo Instituto Ethos e pela Fundação Getúlio Vargas no ano de 2003, fica claro que a política de cotas deu resultados, no caso dos deficientes. A manutenção de programa especial para contratação de pessoas com deficiência é a política afirmativa mais difundida e praticada por 32% das empresas. É provável que essa ampla adesão se deva não apenas à legislação existente para garantir a inclusão de pessoas com deficiência, mas, também, ou principalmente a uma mudança de mentalidade, com a crescente valorização da responsabilidade social, diz o relatório. No caso dos negros, ainda é preciso que o indivíduo seja extremamente capacitado para ganhar uma disputa e, mesmo assim, os comentários contêm uma pitada de maldade.O compositor e historiador Nei Lopes - que é também militante do movimento negro e aos 63 anos recebeu do presidente Lula e do Ministro da Cultura, no dia 8 de novembro, a Ordem do Mérito Cultural pelo conjunto de sua obra -, chama atenção para a nova estética que chegou ao cinema depois do filme Cidade de Deus: negro que vende, que dá bilheteria, é negro de atitude, ou seja, de revólver na mão. E, na música, negro que vende milhões de cópias é só aquele que se alinha com a indústria pop transnacional - até mesmo fingindo que contesta o sistema, como é o caso dos rappers e hip-hoppers; samba, por exemplo, é coisa de preto velho e pobre, explica. Na sua 16ª obra, Kitábu, o livro do saber e do espírito negro-africanos, Nei faz uma espécie de breviário da filosofia e das religiões africanas e afro-originadas.No caso das pessoas brancas, há um outro problema: muita desinformação. Nem todos são racistas. Há brancos racistas, os que são solidários à nossa luta, e os que são ignorantes a essa questão, uma vez tocados, até ficam do nosso lado, disse Jurema Batista. No caso negro também. Há negros que têm raiva de negro. Mas sempre explico que a educação que recebeu, não é para que se respeite. Se não se respeita, não se aceita como negro, não vai aceitar o outro. Ninguém diz: 'você é inferior', apenas negam a sua cultura, a sua identidade e só te reconhecem como escravo. O único papel de relevância que nós somos reconhecidos na história brasileira é como escravos, complementa Ivanir dos Santos, secretário-executivo do CEAP (Centro de Articulação de Populações Marginalizadas).

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Pedro Bueno

CONVERSE COM O SEU CONSUMIDOR

ESTÃO QUERENDO FALAR COM VOCÊ. QUER ME OUVIR ??
Numa empresa, não se deve deixar de dialogar com seus consumidores, pois disso depende a sobrevivência de seu negócio. Mas poucas organizações percebem essa importância para enriquecer sua inteligência de mercado. Quanto menos uma empresa ouve seu público, mais distante ela passa a ser conhecida desse público e seus atuais ainda consumidores, breve sua intenção de onde comprar pode ocorrer mais rapidamente. Essa decisão pode não ter retorno. A satisfação ou não em relação à empresa é um tema recorrente nas conversas informais de funcionários e clientes. A famosa “rádio peão” está presente nos corredores da empresa, no café, na fila de atendimento ou mesmo em uma reunião de condominio, antes de a mesma começar. A empresa deve criar um ambiente de troca de opiniões, colaboração e inteligência, tanto para o público interno como externo. As pessoas gostam de ser ouvidas e sentir que sua opinião tem relevância. Ouvi-las pode valer milhares de R$ de vendas aparentemente invisíveis, para uma empresa que saiba aproveitar as informações das suas pesquisas por meio de ações de perguntas e respostas simples, mas que depois a loja ou a empresas tenham que dar uma satisfação o mais rápida possível. Hoje, se gasta milhões de reais em serviços de atendimento centralizados, para onde o cliente (oculto para o atendente) tem que se dirigir para reclamar ou elogiar. Fiquem certos de uma coisa, contatos centralizados em sua grande maioria são somente para reclamar um suposto direito. Para elogiar ainda tenho que falar com um “sombra”? As empresas ainda têm receio de abrir um espaço nas suas próprias filiais onde, teoricamente, poderiam estar expostas a comentários negativos. Bem, dirá o consumidor: se não me querem ouvir aqui meus comentários de qualquer forma eles serão feitos e o que é pior: na loja de seu concorrente.
Que, então, façam um levantamento onde há maior número de reclamações, donde seja possível obter os resultados, e a empresa possa observar, aprender e até responder. Sendo um negócio como supermercado, onde todos os males para lá são levados pelas donas de casa, por exemplo, havendo um trabalho, que certa vez se fez em determinada loja, colocando-se pequenos caixinhas nos check-outs, mas o cliente pegaria um pequeno formulário em determinado local. Na época, no balcão onde se servia cafezinho como cortesia, e o consumidor escrevia sua reclamação ou mesmo elogio.
Não se assustem, pois de inicio haverá uma quantidade bastante significativa de reclamações, por exemplo, mas com o tempo se reduzirão que até que se passa pensar que alguém está deixando faltar os formulários nos locais designados para o cliente mencionar no mesmo, os seus anseios. Mas tem uma coisa, se não derem uma resposta num tempo que não ultrapasse 24 h, todo um trabalho poderá se perder.
O público interno deve ser bem informado sobre isso e que cada chefia de uma seção ou departamento, deve mais que nunca estar muito atento, pois os bons resultados obtidos invisivelmente através das reclamações e sugestões dos clientes logo trarão resultados positivos e dentre eles o maior: A SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR.
Não posso me furtar de dizer que essas ideias que agora estou repassando, também tive a colaboração de muitos, mas principalmente de Miguel e Nélida. Um implantou na frente de caixas, a outra fazia o contato com os clientes e os dois com o pessoal interno, falando para o chefe de setor, seção ou departamento, aumentando o embasamento para depois sim falar com o consumidor. Penso que dependendo da reclamação, quem faz o contato via telefone, nessas 24 h que mencionei acima, já deve levar uma solução antecipada. Isso mostrará firmeza para o consumidor, demonstrando ter conhecimento e autoridade para dar resposta à (s) sua reivindicação
Pedro Bueno – 36 anos de varejo no gênero de alimentos, principalmente.
10 de outubro de 2007.
http://bueninho-oquepensabueninho.blogspot.com

DESEMPREGO EM OUTUBRO VOLTOU A CAIR

NOTÍCIAS QUE A OPOSIÇÃO DETESTA
Desemprego no país caminha para novo recorde de baixa
19 de Novembro de 2008 11:15

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Por Rodrigo Viga Gaier
RIO (Reuters) - A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do Brasil voltou a cair em outubro, atingindo o segundo menor patamar da série histórica.
A tendência é de que até dezembro um novo recorde de baixa seja apurado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela pesquisa.
De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira, a taxa de desemprego caiu para 7,5 por cento em outubro, ante 7,6 por cento em setembro. A menor taxa da série histórica do IBGE, iniciada em março de 2002, foi registrada em dezembro do ano passado, a 7,4 por cento.
O dado ficou em linha com a mediana das estimativas de 17 analistas consultados pela Reuters. As projeções variaram de 7,3 por cento a 7,8 por cento.
Na avaliação do IBGE, a queda na taxa desemprego, o aumento da ocupação e o crescimento do emprego com carteira são alguns dos fatores que mostram que a crise financeira global ainda não chegou ao mercado de trabalho brasileiro, ao contrário do verificado em outras economias do globo.
"Em um momento de crise internacional, a gente não percebe efeitos da crise visto que há contratações, formalização, e não há demissões", disse Cimar Pereira, economista do IBGE.
Até o final do ano, um novo recorde de baixa na taxa de desemprego deve ser registrado, considerando o efeito das contratações temporárias por conta das festas de fim de ano.
"O comércio se movimenta em novembro, dezembro, tem um componente sazonal forte por conta da contratação de temporários... Se mantiver esse ritmo vamos chegar em dezembro com a menor taxa da série", afirmou Pereira.
MAIS EMPREGO
O número de pessoas sem emprego nas regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE atingiu 1,8 milhão em outubro, o que representou uma queda de 11,8 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.
Por outro lado, o contingente de ocupados ficou em 22,2 milhões de pessoas, um aumento de 0,8 por cento no mês e de 4 por cento em relação a outubro de 2007. Esse aumento representa a criação de 855 mil postos de trabalho, informou o IBGE.
A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo, a maior do país, era de 7,7 por cento em outubro, a menor de toda a série histórica do IBGE.
"A melhora no mercado de trabalho não foi relâmpago ou veio de enxurrada, foi um avanço sustentado mês a mês", ponderou o economista do IBGE.
Ao mesmo tempo que o desemprego retoma sua trajetória de queda, depois de se manter no patamar de 7,6 por cento em agosto e setembro, o rendimento dos trabalhadores empregados amargou uma retração.
O rendimento médio real caiu 1,3 por cento entre setembro e outubro, para 1.258,20 reais. Mas na comparação anual, o rendimento apresentou um aumento de 4,5 por cento.
"A inflação pelo INPC subiu no período e pode ser também um impacto da entrada dos primeiros temporários no mercado", afirmou Pereira, destacando que a queda no mês foi a maior desde janeiro de 2006.

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Bovespa pode iniciar recuperação neste ano

Ricardo Amorim, da Concórdia Corretora, diz que, no médio prazo, as construtoras podem ser as mais beneficiadas.


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Pedro Bueno

OS VELHINHOS DO PAIM

Se Lula vetar, será o máximo da falta de consideração.
Aposentadorias
Senadores fazem vigília em favor de reajuste a aposentados
Idealizada por Paim, manifestação em Plenário duraria até as 6h de hoje. Objetivo é pressionar a Câmara a aprovar três projetos que garantem recomposição de benefícios pagos pelo INSS
Um grupo de senadores iniciou na noite de ontem, em Plenário, uma vigília para pressionar pela aprovação de três projetos que recompõem as perdas dos benefícios recebidos por aposentados e pensionistas. Os parlamentares se revezariam na tribuna em pronunciamentos até as 6h de hoje.Os três projetos em questão já foram aprovados pelo Senado e aguardam deliberação da Câmara. Um deles, de autoria de Paulo Paim (PT-RS), acaba com o fator previdenciário, redutor que leva em conta idade, tempo de contribuição e expectativa de sobrevida (PLS 296/03) para o cálculo da aposentadoria. Outro, também de Paim, recompõe as perdas de rendimentos sofridas por aposentados e pensionistas (PLS 58/03). E um terceiro (PLC 42/07), proposto pelo Executivo e que cria uma política de reajuste do salário mínimo, recebeu emenda do senador gaúcho assegurando aos benefícios pagos pela Previdência Social o mesmo reajuste do salário mínimo.Paulo Paim, idealizador da mobilização, afirmou que o fato de a reunião realizada ontem na Presidência do Senado com o ministro da Previdência Social, José Pimentel, não ter tido o resultado esperado apressou a realização da vigília. Também participaram da reunião o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), e o relator do Orçamento da União de 2009, senador Delcidio Amaral (PT-MS), além de outros senadores.– Os números que são colocados à opinião pública fogem totalmente à verdade – apontou Paim.Conforme o senador, a Seguridade Social, que engloba as áreas de saúde, assistência e previdência social, teve superávit de R$ 62 bilhões no ano passado. Ele lembrou que desde 2003 vem negociando os projetos, sem sucesso, com os sucessivos ministros da Previdência.Paim registrou que entidades sindicais em defesa dos aposentados estão acompanhando o protesto. Mário Couto (PSDB-PA), por sua vez, disse ter certeza de que a iniciativa vai mobilizar a Câmara dos Deputados e as autoridades da Fazenda. E apontou a "má vontade" do ministro da Previdência Social nas negociações. Já Heráclito Fortes (DEM-PI) observou que o PT, no governo, abandonou uma de suas mais antigas bandeiras de luta.Também manifestaram apoio aos projetos os senadores José Agripino (DEM-RN), Flávio Arns (PT-PR) e Valter Pereira (PMDB-MS). Agripino pediu uma definição do governo sobre o assunto, pois o Senado, segundo ele, já tomou sua posição ao aprovar as três propostas. Arns lamentou a impossibilidade de participar da vigília, já que teria compromisso em São Paulo, mas se solidarizou com Paim. Valter Pereira afirmou que a Previdência é, na verdade, um seguro para o qual o trabalhar contribui e, como tal, tem direito a receber o benefício correspondente.
Obrigado, Senador Paulo Paim
fonte: Senado Federal

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Pedro Bueno