sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Nem tudo na centralização é bom, e também aquele que se julga o tal, não resolve o problema sozinho

A imagem simples de um executivo de hoje ainda é raríssima. Veja o caso do americano Frank Blake, que há dois anos assumiu a presidência da Home Depot, a segunda maior rede de varejo dos Estados Unidos, com vendas de 77 bilhões de dólares em 2007. Aos 59 anos, Blake passa praticamente despercebido em suas visitas semanais a quatro das 1 970 lojas da rede -onde não chama a atenção nem mesmo de seus próprios funcionários. Aparentemente, ele faz esforço para manter-se no semi-anonimato. Outras de suas características seriam compartilhar decisões e ouvir sugestões.
Hoje, os gerentes das lojas da Home Depot têm autonomia, por exemplo, para escolher quais produtos entram em promoção, já que conhecem mais a fundo os costumes dos consumidores locais. Sua postura diverge do tom centralizador de seu antecessor, Robert Nardelli (hoje à frente da combalida Chrysler), um executivo formado na GE e considerado até poucos anos atrás uma estrela do mundo corporativo.
Demitido em janeiro de 2007, Nardelli havia recebido uma bolada de 38 milhões de dólares no ano anterior - embora as vendas no último trimestre de sua gestão tivessem caído 5%. Blake tem remuneração equivalente a 25% dos rendimentos de seu antecessor, mas acumula resultados um pouco melhores. Nos seis anos da era Nardelli, o índice Dow Jones se valorizou quase 30%, enquanto os papéis da varejista mantiveram-se estáveis. Desde o ápice da crise financeira global, em setembro, suas ações caíram 20% - desempenho ligeiramente melhor que a queda de 21% do índice Dow Jones.
É possível relacionar o temperamento de Blake aos resultados da Home Depot? Isoladamente, não. O fato é que, após tantos escândalos envolvendo altos executivos, perfis como o dele vêm sendo cada vez mais valorizados.

Apesar de tudo, o Brasil tem crescido.
Que os ciganos da nossa economia errem sempre, como agora.

A Câmara deu o trôco no Senado

Copiado da coluna de Lúcia Hippolito
Enviado por Lucia Hippolito - 18.12.2008 18h27m
a farra dos vereadores
O voto dos senadores
Primeiro turno: 54 a favor, cinco contra e uma abstenção – 21 ausências
Segundo turno: 58 a favor, cinco contra e uma abstenção – 19 ausências
Votaram contra
Álvaro Dias (PSDB-PR) – não votou no segundo turno
Cristovam Buarque (PDT-DF) – não votou no primeiro turno
Kátia Abreu (DEM-TO)
João Pedro (PT-AM)
Raimundo Colombo (DEM-SC)
Tião Viana (PT-AC)
Votaram a favor
Alagoas
Ada Mello (PTB)
Renan Calheiros (PMDB)
Amazonas
Arthur Virgílio (PSDB)
Jefferson Praia (PDT)
Amapá
Gilvam Borges (PMDB)
Papaléo Paes (PSDB)
Bahia
Antônio Carlos Junior (DEM)
César Borges (PR-BA) [
Ceará
Inácio Arruda (PCdoB)
Patrícia Saboya (PDT)
Tasso Jereissati (PSDB)
Distrito Federal
Adelmir Santana (DEM)
Gim Argello (PTB)
Espírito Santo
Gerson Camata (PMDB)
Magno Malta (PR)
Renato Casagrande (PSB)
Goiás
Demóstenes Torres (DEM)
Lúcia Vânia (PSDB)
Marconi Perillo (PSDB)
Maranhão
Roseana Sarney (PMDB)
Mato Grosso
Serys Slhessarenko (PT)
Gilberto Goellner (DEM)
Jayme Campos (DEM)
Mato Grosso do Sul
Delcídio Amaral (PT)
Valter Pereira (PMDB)
Minas Gerais
Eduardo Azeredo (PSDB)
Wellington Salgado (PMDB)
Pará
Flexa Ribeiro (PSDB)
José Nery (PSOL)
Paraíba
Cícero Lucena (PSDB)
Paraná
Flávio Arns (PT)
Osmar Dias (PDT)
Pernambuco
Marco Maciel (DEM)
Piauí
Heráclito Fortes (DEM)
João Vicente Claudino (PTB)
Mão Santa (PMDB)
Rio de Janeiro
Francisco Dornelles (PP)
Marcelo Crivella (PRB)
Paulo Duque (PMDB)
Rio Grande do Norte
José Agripino (DEM)
Rosalba Ciarlini (DEM)
Rio Grande do Sul
Paulo Paim (PT)
Pedro Simon (PMDB)
Sérgio Zambiasi (PTB)
Roraima
Augusto Botelho (PR)
Mozarildo Cavalcanti (PTB)
Romero Jucá (PMDB)
Rondônia
Expedito Júnior (PR)
Fátima Cleide (PT)
Valdir Raupp (PMDB)
Santa Catarina
Ideli Salvatti (PT)
Neuto do Conto (PMDB)
São Paulo
Aloizio Mercadante (PT)
Eduardo Suplicy(PT)
Sergipe
Antônio Carlos Valadares (PSB)
Virgílio de Carvalho (PSC)
Tocantins
João Ribeiro (PR)
Leomar Quintanilha (PMDB)



Apesar de tudo, o Brasil tem crescido.
Que os ciganos da nossa economia errem sempre, como agora.