quarta-feira, 3 de setembro de 2008

NOSSO VICE-PRESIDENTE - HOMEM DE FÉ

ME ARRISQUEI INTERPRETAR O QUE PENSA O NOSSO GRANDE VICE..
Quando dá entrevistas, o assunto juros altos sempre vem à tona. Tem uma febre forte quando é entrevistado e não lhe perguntam sobre o assunto JUROS ALTOS, sem pedir licença, pisa forte, deixando o entrevistador sob o seu domínio.
Numa entrevista dada há pouco tempo, ele disse o que o deixa nervoso não é a doença, que já lhe retirou um rim, parte do estômago e já fez químio e radiofrequência, mas ele gosta mesmo é falar dos juros.
Diz ele que a política monetária vem trazendo enormes custos e dificuldades, sendo que grande parte do gasto público, de forma desnecessária, são umas das consequências dos juros altos. Juros estroféricos como o nosso, é como uma doença incurável que se alastra e corrói tudo que se produz de bem nesse país. Nessa reportagem não são bem as palavras aqui descritas, mas sim faço uma interpretação. Mas o nosso Vice diz que também prejudica nossas exportações, juntando-se a isso, também a política cambial. Esse dá oportunidade da entrada de produtos extrangeiros, com preços baixos. Nesse caso, creio que nosso Vice deveria também observar de que com o câmbio atual, muitos produtos de bens de capital ficaram mais em conta para serem adquiridos, ajudando na produtividade e poder de competição para a nossa indústria exportadora. (Via de duas mãos). Além de que, certas importações também ajudam na redução da inflação. Pode haver casos, que não são poucos, de que nossa produção têm muitos custos embutidos, que dificultam um pouco a competição. Mas também isso tem feito com que haja maior atenção e desenvolvimento e não como antes em que era melhor aplicar no sistema financeiro do que se arriscar a aumentar as indústrias produtivas.
Mas voltando um pouco ao nosso Vice, o histórico dele é de um homem admirável, pois foi um grande empreendedor, como muitos desse país. Foi emancipado quando completou 18 anos e lançou-se na aventura de ser mais um a desafiar a difícil missão de ser empreendedor, principalmente em uma época sem esperança para muitos. Hoje é um homem rico, mas naqueles tempos tomou empréstimo com um irmão, pagando 1,5% de juros, e seu irmão não chamava de cobrança de juros, mas aluguel do dinheiro.
Quando fala dos juros, isso deve incomodar muito o Presidente do Banco Central, que não responde, talvez até mesmo por uma questão de respeito, mas acho que o nosso Vice até que gostaria de um bom debate com o gestor do B.C.
Diz o nosso Vice, de que os argumentos usados para controlar a inflação não são válidos, pois se é era para reduzir o consumo é um grande erro, pois não está havendo redução nenhuma e as indústrias estão produzindo cada vez mais e o povo comprando mais ainda. (Minha opinião: Juros altos quem ganha?......Sistema financeiro).
Voltando a taxa selic, sempre dizem que é para a redução do consumo e com isso provocar a queda da inflação, mas isso pode ser meias verdades, tendo em vista o que sempre dizem os entendidos, de que essa ação somente chegará com o tempo, Outros que a partir de seis meses até mesmo um ano. Cerio que isso seja mais um argumento dos "ciganos da nossa economia", pois a cada 45 dias há novos aumentos na taxa e nada ocorre satisfatoriamente. Em certo momento o nosso Vice diz que reduzir consumo produzindo menos? Há é muita gente necessitando de consumir o mínimo e não fosse a Bolsa Família, muitos brasileiros ainda estariam muito abaixo da linha da probresa.
Se errei muito no que eu quis dizer, aproveitando o pensamento do nosso Vice, mesmo assim fico feliz em poder ter em nossa terra um GRANDE HOMEM, UM GRANDE VICE: JOSÉ ALENCAR, o grande mineiro de Caratintinga, Minas Gerais.
Saiba viver melhor lendo o que outros escrevem para você saber mais do que pensa que sabe.
Pedro Bueno