domingo, 18 de maio de 2008

TUDO SE RESUME NA INFLAÇÃO.

Parece que a carestia da comida é uma doença sem cura. A classe média coexiste com ela, está conformada a alta geral dos alimentos. Até porque, nesse patamar de consumo, ainda tem algo a esticar para puxar ou para cortar.
Numa pesquisa, as donas de casa estão deixando de lado alguma coisa que agora acham que seja ostentação, voltando aos velhos costumes de economia do lar, sem nenhuma vergonha de até divulgar suas atitudes atuais quanto aos gastos domésticos. Hoje elas dão maior importância na economia de luz, do gás de cozinha, da água que jorrava eternamente nas torneiras, nos banhos demorados e até mesmo no ar condicionado (que ainda se tem pouco no país). Telefone então....acabou-se as fofocas diárias. Apague a luz, não demore com chuveiro ligado!!!! É dessa forma que estão agindo as "economistas de casa residencial", as verdadeiras planejadoras de "cortes de custos".

Hoje, se fosse possível dar uma boa olhada no lixo residencial, saberíamos que está havendo uma drástica redução no lixo alimentação. Vê-se essa redução, tanto nos alimentos perecíveis como nos industrializados. Dessa forma, o que pode-se observar é que as nossas donas de casa estão reciclando tudo. Estão inovando no aproveitamento das sobras. Não encontramos mais os exageros de algum tempo atrás, onde se jogava muita coisa no lixo, coisas que se feito um boa reciclagem, muito pouco se sobraria para o lixo.

No varejo de bens duráveis, observou-se na pesquisa, que forçada por uma nova realidade, a classe média está deixando a orgia de consumo sem rumo de lado. Não é mais tempo de se consumir ou comprar tudo que se via pela frente. Ainda se usa muito o sistema de crediário, mas há sensível redução, pois não há expectativa de se consolidar maiores ganhos futuro na família. Há, pelas circunstâncias atuais, o medo do desemprego que está rondando muito forte na cabeça das pessoas. Isso freia o consumo e, por consequência, os meios de produção, principalmente o industrial, provoca a ameaça de demissão em massa. Há muito temor, principalmente por parte da classe média.

O que se vê nas lojas, são os excessos de ofertas de todas as formas, tentando arrebanhar o maior número de consumidor possível, já que a luta por ele está bastante acirrada por parte dos varejistas, seja que categoria for. Engraçado se pensar de que não havendo clientes, haveria baixa de preços ( nas promoções há), porém as indústrias reduziram suas produções, pois não podem ter estoques parados, no que resulta maiores custos. O custo do dinheiro está deixando todos de cabelo em pé e até penso que a moda de cabelo grande também vá durar por uns tempos. (Pobre barbeiro!).

Quer uma notícia boa?Isso foi no final da década de 70. Ufa, que susto!!!!

Pedro Bueno, escreve o que alguem já escreveu. Boa né? Mas muitos bons também fazem o mesmo!!!



Saiba viver melhor lendo o que outros escrevem para você saber mais do que pensa que sabe. Pedro Bueno