domingo, 23 de novembro de 2008

CONVERSANDO COM GENTE DO RAMO

Conversando com uns amigos, lá de Petropolis e posterirmente com outros do Rio de Janeiro, tirei umas conclusões. Aliás, reforçaram o que já imaginava.
As montadoras da área do ABC, sempre agiram assim. A Wolks, principalmente, gostava de ameaçar fechar fábrica aqui ou ali ou mesmo demitir tantos funcionários. Parece-me que no governo do FHC teve, após "ameaças", redução de impostos. No ano passado ou mesmo em 2006, também agiu da mesma forma.
Pelo que leio, essas montadoras têm obtido lucros aqui no Brasil. Devem ter remetido muitos dólares e agora estão imitando suas Matrizes, apresentado "dificuldades".
Dia desses fui a uma revendedora para sondar a troca de meu carro.Como o vendedor já me conhece, logo foi me dizendo que o meu estaria reservado logo no inicio de janeiro, pois às vezes passadas eu agia dessa mesma maneira: fazia uma visita, fazia pesquisa e depois comprava no inicio do ano. Ele, já não é a primeira vez, me disse que final de outubro até dezembro, as vendas caem muito em função de ninguém querer carro ano de fabricação, ´por exemplo 2008 modelo 2009. A grande maioria deseja mesmo e ter estampado na sua licença, no caso 2009/2009. Portanto, segundo ele, esse negócio de crise não atingiu da forma que muitos querem passar. Tudo é questão de "estimulo", pois se disserem que o mundo vai acabar amanhã, com a ênfase que certa imprensa está passando, haverá alguns vão logo gastar comprando uma cova no cemitério, pois tem esperança de que alguns de seus parentes se salvarão e ai então, não deixará nada para trás.
Da mesma forma conversando com um amigo de longa data, que é consultor de imóveis, que me disse que os apartamentos menos vendidos e que possivelmente tem alguma influência devido essa turbulência, são os de valores acima de 500 mil reais. Os até 300 mil, por exemplo, estão fazendo a sua festa de final de ano tão boca como nunca.
Fiz outra pergunta, mas tendo um colega da empresa dele ao nosso lado, e sendo da área de Publicidade e Marketing, esse me disse que muito pelo contrário, ainda não houve nenhuma solicitação de redução nos investimentos de publicidade. Ele até emendou: Você por acaso tem visto na TV redução de anúncios ou mesmo em jornais? Meu amigo, disse ele, se a coisa estivesse tão ruim por aqui, determinada mídia "baixaria o tom", pois ela seria prejudicada por falta de anunciantes, o que até o momento não é o caso. Mas, se ela continuar fazendo o "veneno” que tem feito, ela terá o retorno negativo sobre ela mesma. Continuou: "Os espertos" logo, logo irão sendo desacretidados nas suas mentiras e retornarão numa boa para fazer o que sabem fazer bem.
Outro que estava sentado próximo, assinando contrato de compra, também deu o seu "pitaco": Tem muitas empresas que de há muito colocaram suas ações na Bolsa e agora estão aproveitando e recomprando a preços bem mais baixos. Disse mais: esses são profissionais que possuem "uma luz" de quanto tempo mais vai durar esse "vendaval de fofocas", muito próprio do ramo de ações. É questão de surgir um que diga: "pronto, o novo governo dos EUA, já na primeira canetada, fará com que tudo tenha um novo clima favorável no mundo todo". Essa gente é astuta, vocês não sabem nem um "pingo" da sutileza com que agem.
Bem, dai agora está lançada à sorte na nossa economia. Uns desejando construir e outros com a marreta na mão tentando derrubar os alicerces principais de uma boa construção. Pedro Bueno
Saiba viver melhor lendo o que outros escrevem para você saber mais do que pensa que sabe.
Pedro Bueno

NÃO BARREM TALENTOS - DESCOBRA-OS

Ninguém é insubstituível
Celia Spangher
Sala de reunião de uma multinacional o CEO nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostram gráficos e olhando nos olhos de cada um ameaça: 'ninguém é insubstituível' . A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.De repente um braço se levanta e o CEO se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E o Beethoven?
- Como? - o CEO encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substitui o Beethoven?
Silêncio.
Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que quando sai um é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra?
Dorival Caymmi? Garrincha? Michael Phelps? Santos Dumont? Monteiro Lobato?Faria Lima ? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Paul Newman?
Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso?
Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem - ou seja - fizeram seu talento brilhar. E, portanto são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar 'seus gaps'.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico.
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro.. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se você ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo ..E na sua gestão o mundo teria perdido todos esses talentos.

É, muitos hão de dizer: eu devo ter barrado muitos talentos!!

OS APOSENTADOS SEM AÇÃO

Elogiável o empenho do governo em recuperar o poder de compras do salário mínimo, atendendo também os aposentados e pensionistas desta faixa. A maldade é que isso é feito às custas dos demais inativos, que contribuíram sobre 20 salários mínimos e hoje recebem uma miséria do INSS. Acontece que sei de onde tirar o dinheiro para a correção de tão grande injustiça:Não na República do PAIM, cheia de pobres, doentes e necessitados, mas na República do Olimpo, onde vicejam Congresso, Judiciário e Executivo, com direitos inimagináveis pelos demais viventes do país, inclusive precoce aposentadoria INTEGRAL. Lá tem um saco sem fundo que agora mesmo vai acolher reajuste salarial de 91 mil servidores. Basta o senador Paim pedir isonomia para a sua república.
Aluysio Marins Guerra.
(por e-mail)
Ser empresário incopentente e trabuqueiro são as melhores formas de se ganhar dinheiro no Brasil. Quando a situação complica um pouco, o governo socorre os primeiros, injetando dinheiro público para cobrir a má administração. Agora, pretende anistiar os criminosos que evadiram divisas, com ganhos certamente dos mais escusos. Muito provavelmente, um parlamentar proporá condecorá-los com a Ordem do Cruzeiro do Sul. Enquanto isso , a reposição das perdas dos aposentados é vista como o Apocalipse nacional, isto quando todo mundo sabe que a nossa Previdência é superavitária. Pobre povo condescendente!!!
José Paulo Guarabira Vollmer- Belo Horizonte - MG. (por e-mail)
Posso dizer que os aposentados são descrentes e muito pacientes. Falo dos da iniciativa privada, pois esses realmente lutam por seus direitos e muito mais que isso. Outro tipo de aposentado é aquele que espera sempre que alguém faça por ele. Posso dizer, também, que há muitos outros que se aposentaram, mas tiveram a felicidade de ter outros meios de ganhar dinheiro e com isso não se preocupam a não ser falar e falar.
Quando jovem, muitos de nós, aposentados, não olhávamos os aposentados de forma que um dia pudéssemos ser um deles. Quando jovem, ganhavam razoavelmente bem e não seria necessário se pensar nisso naqueles tempos. Mas o tempo foi passando, passando, as forças já não eram as mesmas e a vontade de vestir ao menos um pijama estava chegando e até que chegou. Os primeiros meses foram de aparente tranquilidade, mas logo, logo as coisas foram se modificando. O Plano de Saúde para si, para os seus e a reposição ficando para trás.
Outra categoria, hoje muito paciente é a dos professores. Há, nos dias de hoje em que os meios de comunicação estão tão avançados que chega a notícia nos mais distantes lugares desse imenso país, mas alguns governadores, até mesmo de pretensos candidatos à Presidência, que se opõem ao salário base de R$950,00, para aqueles que um dia lhes ensinaram o "beabá", para hoje estarem na posição que ocupam. Se esquecem que o povo hoje é mais bem informado, e depois ficam surpresos com os resultados das urnas. Ah, os governos estaduais e municipais não terão condições de arcar com esse custo. Mas, meu Deus, não foram essas as promessas de campanha? Sim, dinheiro têm, o que falta é administrar melhor!
Pedro Bueno.
Os e-mails foram endereçados
à pagina "Cartas dos leitores do O Globo.

O Lavrense: LADRÃO SE PASSA POR “ESTAGÍÁRIO” DE BANCO E LEVA R$3.000,00

O Lavrense: LADRÃO SE PASSA POR “ESTAGÍÁRIO” DE BANCO E LEVA R$3.000,00
Esse fato ocorreu nessa cidade, que eu imaginava ser mais pacata, apesar de ser progressista, como todas as cidades de Minas Gerais, principalmente lá do daqule estado. Penso que posso garantir uma coisa: esse indivíduo não é de lá, se infelizmente for, é que aprendeu em grandes capitais. Clic no título para ler toda matéria.

Saiba viver melhor lendo o que outros escrevem para você saber mais do que pensa que sabe.
Pedro Bueno