quinta-feira, 13 de novembro de 2008

JUSTO OU NÃO, GANHAM OS ESPERTOS.

FATO OU ESPECULAÇÃO?
O dólar fechou hoje na segunda maior cotação desde o início da crise: R$ 2,37, com alta de 3,57%. Só perde para o fechamento do dia 22 de outubro, quando ficou cotado a R$ 2,38.
Mas depois de todas as ações do BC, por que a moeda brasileira continua se desvalorizando? De fato, muitos até pensam que exageradamente isso tem sido mais especulação e pouca coisa mais. O que estamos vendo é puramente resultado de especulação.Lê-se a todo instante, que não há pressão sobre o dólar no mercado à vista, mas sim no mercado futuro da Bovespa.
O que acontece é que os investidores que possuem contratos comprados em dólar, ou seja, que vão receber dinheiro por esses papéis de acordo com a cotação do dólar, pressionam para que essa alta da moeda americana continue.
Por sua vez, há o lado, os que estão com contratos vendidos em dólar não querem pagar esse preço mais alto justamente porque sabem que o dólar está valorizado não por uma relação de oferta e demanda justa, mas sim por resultado de especulação.
Dentro desse prisma, quando BC faz leilão de moedas para tentar irrigar o mercado futuro com dólares, são os próprios especuladores que já tem contratos firmados em dólar que entram comprando. Eles fazem isso justamente para que a cotação fique ainda mais alta - explicou Sidney.
Para se ter uma idéia de como a moeda americana está pressionada, desde o início do mês passado, outubro, quando o dólar fechou a R$ 1,92, ele não termina o dia cotada abaixo de R$ 2,00.
Pouco diferencia daqueles que jogam na Bolsa com ações de aluguel. Você me dá tanto, eu compro e daí outros também, as ações se valorizam aí eu vendo então repartimos o lucro.
O mercado na Bolsa é realmente para profissionais e os que detêm boa “verba” para “jogar”. Isso em certos casos, pois a maioria tem suas ações para se capitalizarem. Com a captação investem nas suas empresas, gerando desenvolvimento para o país. Esses não especulam.

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Pedro Bueno

CONCORRENTES E FIDELIDADE DO CLIENTE

ALGUMA COISA EU AINDA PENSO QUE SEI.
Adquirir conhecimento sobre os concorrentes é uma grande vantagem quando uma empresa conhece muito bem ela própria, mas também é necessário que seus funcionários saibam o que é a empresa para a qual trabalham, e por isso é importante que cada um deles tenha a sua cultura individual muito parecida com a da organização.
Algumas empresas esquecem de fazer o que devem para controlar apenas os concorrentes, como se a ausência de outras empresas fosse o suficiente para que elas continuem no mercado, esquecendo-se de que sem clientes não há como sobreviver.Mesmo assim é interessante notar que muitas empresas conhecem muito melhor os concorrentes do que a elas próprias, achando que possuem uma vantagem nas mãos, só que não sabem como melhorar seus processos, produtos ou serviços e ficam paradas no tempo.
Manter-se em um mercado apenas para controlar os concorrentes não é uma fórmula inteligente, a melhor é saber o que a empresa pode oferecer que os concorrentes não podem e quando o concorrente der mais um passo a empresa já terá dado muitos. Só que muitas pessoas somente pensam em controlar as outras empresas para culpá-las pelo que deixaram de fazer, tirar de si o peso de suas costas as obrigações e ações necessárias para se manter viva e com clientes que desejem adquirir os produtos ou serviços ofertados.Da mesma maneira é interessante saber que nos dias de hoje não há como conhecer todos os concorrentes, já que o mercado tornou-se global, e a busca por clientes não é mais tão visualisada em um único espaço definido, pois as empresas sabem que em determinados mercados não há mais como ampliar a fatia de mercado, já que os consumidores são fiéis a uma empresa e que o ciclo de vida atingiu a maturidade.Mas também é interessante notar que muitas empresas podem preferir lançar seus esforços no mercado já conhecido, mantendo uma relação mais próxima com seus clientes locais, atendendo a cada um deles como se fosse o único, o que acaba tornando-se um diferencial muito valioso. É evidente que a relação de cada empresa com o mercado dependerá da cultura. Algumas conseguem dar um passo de cada vez, construindo uma base sólida, parcerias com fornecedores e distribuidores, bem como fidelizam seus clientes com algo além de produtos ou serviços.Talvez a maioria das organizações não saiba exatamente o seu próprio potencial. Podemos dizer que os limites que podem ser buscados e como evoluir no mercado, deixando como única solução o controle sobre a concorrência, já que para muitas é mais fácil apenas seguir as outras organizações do que olhar para os lados e encontrar um consumidor exigente e que deseja adquirir novos produtos ou serviços.
Em matéria de marketing e promoções, não se vê nada diferente. Tem casos que o cliente até já sabe qual(is) serão os produtos anunciados para o dia seguinte que nem prestam mais atenção a eles. Fica parecendo uma propaganda institucional.
Hoje, mais que ontem, penso que o cliente gosta de, além do seu bolso, também que o mercado seja participante da comunidade. Seja numa cidade ou bairro, isso dá muita fidelidade. Ele, cliente, gosta de ser mais reconhecido e havendo um trabalho junto à seu bairro ou cidade, ele se parece grato. As grandes empresas são mais centralizadas e por isso não conhecem bem como pensam o seu cliente e muito menos o seu concorrente, principalmente se ele tiver raízes locais.
Possa ser que eu esteja enganado, mas durante seis dias que visitei uma bela cidade como Petrópolis, senti a falta da participação das grandes redes em têrmos de estarem mais ligadas junto à população, como se fazia pouco tempo atrás. Nem nos meios de comunicação local consegui perceber essa harmonia que se deve haver.

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Pedro Bueno

O REVÓLVER DO ALMIRANTE -Sebstião Nery

De Sebastião Nery - Tribuna da Imprensa.
13 de novembro de 2008.
O revólver do almirante
Alto, desengonçado, mal ajeitado, um dos melhores repórteres da história da imprensa mineira, Felipe Henriot Drummond chegou à porta da suíte presidencial do Hotel Financial, em Belo Horizonte. Dois seguranças de preto e mal encarados pediram os documentos. Felipe mostrou a carteira do "Estado de Minas". Aprovada. Tocou a campainha.
A porta abriu e lá de dentro uma voz esganiçada gritou: "Entre"! Felipe entrou. Não viu ninguém. Atrás da porta, um homem baixinho, fardado, apontava um revólver para as costas dele:- Sente-se ali. Por que chegou antes, se a entrevista é às 12 horas?
Felipe não sabia se dava uma risada ou ia embora. Daí a pouco, fomos chegando nós, outros jornalistas, para a entrevista coletiva do almirante Penna Botto, presidente da Cruzada Brasileira Anticomunista, que foi a Minas fazer campanha contra a posse de Juscelino e João Goulart na presidência da República, eleitos dias antes, em 3 de outubro de 55.
Penna Boto
Logo no dia 5, Penna Boto tinha dado entrevista ao "Globo":
"É indispensável impedir que Juscelino e Goulart tomem posse dos cargos para que foram indevidamente eleitos".
A entrevista a nós foi uma palhaçada. O atarracado almirante queria nos convencer de que o Partido Comunista estava criando um "soviet" no Triângulo Mineiro, que iria instalar-se logo que JK tomasse posse.
Não houve "soviet", mas por pouco não houve a posse. Nas redações, passávamos madrugadas agarrados às rádios do Rio, que transmitiam a crise ininterruptamente. Até que o presidente Café Filho teve (ou fingiu) um infarto, passou o governo para o presidente da Câmara, Carlos Luz, víbora gorda do PSD mineiro, que, no dia 10 de novembro, demitiu do Ministério da Guerra o marechal Lott, vermelhão, olho azul, mais Caxias do que Caxias, e o substituiu pelo general udenista-golpista Fiúza de Castro, numa ação articulada para impedir a posse de Juscelino e Jango.
Juscelino
De madrugada, Lott e Denis, comandante do 1º Exército, fizeram o "11 de novembro" (terça fez 53 anos), "retorno aos quadros constitucionais vigentes": puseram os tanques na rua, a Câmara votou o impeachment de Carlos Luz e entregou o governo ao presidente do Senado, Nereu Ramos.
Em Minas, quando a noticia chegou ao amanhecer, corremos para o Palácio da Liberdade. Juscelino, presidente eleito, já estava lá, trancado com seu vice, o governador Clovis Salgado, e o comandante da região, general Jaime de Almeida. Os dois tentaram de todo jeito segurar Juscelino, mas ele resolveu ir de qualquer forma para o Rio. Abre-se a porta e ele sai:
- Bom-dia, vocês já aqui? Vou agora mesmo para o Rio.- Mas, presidente, há notícias de que a Aeronáutica está ao lado de Carlos Luz, que foi para Santos com Lacerda no "Tamandaré", comandado pelo Penna Boto, e o brigadeiro Eduardo Gomes já chegou lá para tentar a resistência com a cobertura do governador Jânio Quadros. Como é que o senhor vai descer no Santos Dumont ou no Galeão? Derrubam o avião.- Já discutimos tudo, eu, o governador e o general. Eles estão contra, mas a decisão é minha e já a tomei. Vou a qualquer risco.
Carlos Luz
Entrou em um carro e disparou para o aeroporto. Fomos atrás, repórteres e fotógrafos. Lá, uma cena dramática. Juscelino dava ordens, aos gritos, a João Milton Prates e outro piloto, queridos amigos seus, para levantarem vôo em um pequeno avião particular. Mas havia uma ordem definitiva da Aeronáutica: ninguém podia decolar.
Impedido, encostou os dois cotovelos no balcão do aeroporto, cobriu o rosto com as mãos trêmulas e chorou de sacudir. Era o choro da audácia impotente: "Meu Deus, isso não pode acontecer. Preciso assumir"!
Foi no dia seguinte. Em 31 de janeiro, o presidente era JK. Assumiu, mas só depois de Café Filho sumir, também empichado. O cruzador "Tamandaré", comandado pelo pequenininho Penna Boto, levou três tiros de festim do Forte de Copacabana e seguiu para São Paulo, onde Jânio não quis nada com eles e voltou de rabo (popa e proa) entre as pernas.
Lacerda foi direto para a embaixada de Cuba, asilado pelo ditador Fulgencio Batista. A tentativa de golpe não conseguira apagar os milhões de votos de Juscelino. Mais uma vez o golpe de 50, 54 e 55 fora adiado para 64. Terça, "O Globo" informava que "o Instituto Histórico e Geográfico homenageou (sic) o almirante Penna Boto pelos 53 anos do bombardeio (sic) sofrido pelo cruzador Tamandaré, em 55, ao tentar sair da Baía de Guanabara".

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Pedro Bueno

PARECIA QUE ESTAVA DANDO MUITO TRABALHO.

Dava a impressão de que o horário das 20:30h estava caminhando para que a Record despachasse a Globo de vez, no noticiário. Infelizmente mais uma vez prevaleceu as barbaries quando noticiadas. Essas sim é que dão boa audiência. Chega de noticias ruins desde manhã até a noite. O horário em que as famílias rezavam a "Oração da Ave Maria", não existe mais. Assim tem sido os programas de nossa televisão.Uma pena
São Paulo 13/11/2008 - 15:07
Busca de notícias:
Jornalismo da Record despenca sem tragédias
13/11/08
Os telejornais da Record perderam audiência depois das coberturas dos casos trágicos de Isabella Nardoni e Eloá Pimentel. Ao contrário de outras redes, a emissora do bispo caiu na audiência após o período de comoção popular.
Durante a cobertura do caso Isabella, entre abril e maio, o "Balanço Geral" teve média de 11 pontos na Grande SP. Em setembro, a média do programa caiu para 5,5 pontos.
O "SP Record" apresentou um crescimento de 26% durante o caso Eloá, em outubro. Já nos primeiros dias de novembro, perdeu 16% de audiência e foi ultrapassado pelo " Brasil Urgente", da Band.
Outro noticiário que se beneficiou das tragédias foi o"Jornal da Record", que apresentou uma pequena queda em novembro. Durante o mês de outubro, o programa teve crescimento de 12%. No dia da invasão do cativeiro de Eloá, foi registrado um pico de 17,6 pontos.
Atualmente, o "Jornal da Record" vai ao ar às 20:30h durante a semana, mesmo horário do "Jornal Nacional", da TV Globo. Após o término do horário político, a concorrente global atrasou a grade de programação, o que causou o choque entre os programas no chamado horário nobre.
Enquanto o horário político estava no ar, o noticiário da Record começava às 20h e retornava após a propaganda eleitoral. Já a Globo, passava a transmitir diretamente a novela.
Em nota, a emissora de Edir Macedo disse que seus telejornais sempre crescem com noticiários fortes e não apenas em casos policias.
As informações são do colunista Daniel Castro, da Folha de S.Paulo.
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Pedro Bueno

O DEM TEM É MEDO DE ACABAR

O DEM JÁ É PEQUENO E DAQUI A POUCO VAI É ACABAR!!
Enviado por Ilimar Franco -
12/11/2008-
12:58
O DEM vai entrar com uma Ação de Inconstitucionalidade...
... Contra a criação de uma janela para a troca de partido.
Os partidos da base governista querem aprovar um projeto-de-lei, de autoria do deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), que cria em setembro de 2009 uma janela de 30 dias para que os parlamentares possam trocar de partido sem perderem seus mandatos, de acordo com a regra constitucional da fidelidade.
A fidelidade foi instituída pelo STF, provocado pelo DEM, que interpretou a Constituição decretando que os mandatos pertencem aos partidos políticos. O efeito imediato dessa decisão foi dar aos partidos o direito de reivindicar o mandato dos parlamentares que deixarem a sigla. O DEM conseguiu com isso conter a sangria que estava sofrendo, com seus deputados e senadores deixando o partido.
O DEM é o partido mais ameaçado caso seja aprovada a janela. Por isso, o vice-líder Paulo Bornhausen (SC), afirmou ontem que o partido vai ao STF caso esse projeto seja aprovado. Argumenta que: "a interpretação da fidelidade é constitucional. Se aprovado por lei ordinária ou complementar cabe contestação no STF e nulidade da lei".
O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), favorável à aprovação da janela, também critica a tentativa de mudar a lei por legislação ordinária. Ele diz: "A fidelidade só muda por mandamento constitucional, o projeto do Flávio Dino vai esbarrar numa Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), criar janela só por emenda constitucional".
Os partidos governistas se quiserem de fato, abrir uma janela para a troca de partido, um ano antes das eleições de 2010, vão ter de mobilizar três quintos dos votos da Câmara e do Senado. Se não fizerem isso, seu esforço vai cair no STF.
A tábua de salvação sempre é o STF para os DEMônios.

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Pedro Bueno