quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Antes da votação, repentinamente aumentou o apoio a reeleição de FHC

para disputar mais um mandato no cargo. (FR)
Fonte: Folha de Saõ Paulo, de 13/5/1997.
Mercado de VotoApoio no plenário subiu antes do voto13/05/97
Editoria: BRASIL Página: 1-6da Sucursal de Brasília O que mais chamou a atenção na aprovação da emenda da reeleição na Câmara, no fim de janeiro, foi o grande aumento de votos favoráveis à proposta do governo nos últimos dias que antecederam a votação.A emenda acabou aprovada com folga, apesar de pesquisas com deputados indicarem que o governo teria dificuldades. Segundo os governistas, o erro teria sido da Folha. O jornal teria sido enganado por deputados que preferiam não dizer claramente como votariam. Na enquete, havia 71 indecisos e 63 que afirmavam ser a favor do direito de reeleição só para os próximos governantes. Para que uma emenda constitucional seja aprovada são necessários três quintos dos votos de todos os deputados e senadores. A votação de uma emenda se dá sempre em dois turnos na Câmara e no Senado. A fase da Câmara já está encerrada. Os deputados votaram o segundo turno da reeleição em 25 de fevereiro.No segundo turno, a votação favorável cresceu. Foram 368 votos a favor da reeleição -60 a mais do que o mínimo necessário. Encerrada a votação na Câmara, a emenda seguiu para o Senado. Nessa Casa, está para ser votada nos próximos dias. EmendasA emenda aguarda o relator, senador Francelino Pereira (PFL-MG), acatar ou não várias emendas que foram apresentadas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As discussões na CCJ serão retomadas hoje. A previsão dos governistas é de que a votação ocorre amanhã.Francelino tem dado a entender que não vai acatar nenhuma das emendas. É que alguma modificação forçaria uma nova votação por parte dos deputados.Antes de colocar o texto em votação no Senado, entretanto, o Palácio do Planalto está trabalhando para aplacar as críticas de cerca de 30 senadores.Esses senadores, potenciais candidatos aos governos de seus Estados, desejam impor restrições para a reeleição de governadores e de prefeitos.Há emendas que propõem essas modificações no texto da reeleição.Uma das possibilidades consideradas pelo Planalto é prometer aos senadores regular esse tipo de restrição a governadores e a prefeitos por meio de uma lei.A idéia é impor a governadores e prefeitos um período de desincompatibilização antes da reeleição. Só o presidente da República ficaria liberado
Apesar de tudo, o Brasil tem crescido.
Que os ciganos da nossa economia errem sempre, como agora.

Compra de votos para reeleição - 1997

Fonte> Folha 03/5/1997
Mercado de Voto Deputado diz que vendeu seu voto a favor da reeleição por R$ 200 mil13/05/97 Editoria: BRASIL Página: 1-6FERNANDO RODRIGUES da Sucursal de Brasília
O deputado Ronivon Santiago (PFL-AC) vendeu o seu voto a favor da emenda da reeleição por R$ 200 mil, segundo relatou a um amigo. A conversa foi gravada e a Folha teve acesso à fita.Ronivon afirma que recebeu R$ 100 mil em dinheiro. O restante, outros R$ 100 mil, seriam pagos por uma empreiteira -a CM, que tinha pagamentos para receber do governo do Acre. Os compradores do voto de Ronivon, segundo ele próprio, foram dois governadores: Orleir Cameli (sem partido), do Acre, e Amazonino Mendes (PFL), do Amazonas.Todas essas informações constam de gravações de conversas entre o deputado Ronivon Santiago e uma pessoa que mantém contatos regulares com ele. As fitas originais estão em poder da Folha.O interlocutor do deputado não quer que o seu nome seja revelado. Essas conversas gravadas com Ronivon aconteceram ao longo dos últimos meses, em diversas oportunidades. Outros venderam Nas gravações a que a Folha teve acesso, o deputado acreano diz não ser o único parlamentar que se vendeu na votação da reeleição, no último dia 28 de janeiro, quando a emenda foi aprovada, em primeiro turno, com 336 votos favoráveis na Câmara.''O Amazonino marcou dinheiro para dar (R$) 200 (mil) para mim, 200 pro João Maia, 200 pra Zila e 200 pro Osmir'', diz Ronivon na gravação. Os personagens citados são os deputados federais João Maia, Zila Bezerra e Osmir Lima, todos do Acre e filiados ao PFL.Outro parlamentar também recebeu dinheiro para votar a favor da reeleição, conforme explicação de Ronivon.Eis como Ronivon menciona esse fato em suas conversas: ''Ele (Amazonino) foi e passou (o dinheiro) pro Orleir (...) Mas no dia anterior ele (Orleir) parece que precisou dar 100, parece que foi pro Chicão, e só deu 100 pra mim.''Na gravação, Ronivon fazia referência a deputados do Acre. O único deputado do Acre conhecido como Chicão é Chicão Brígido (PMDB), que, sempre segundo as conversas de Ronivon, entrou no negócio na última hora. Por isso, Orleir Cameli precisou de mais dinheiro e teve de dividir uma das cotas de R$ 200 mil.Em alguns momentos, entretanto, o deputado sugere que Chicão Brígido e João Maia também receberam apenas R$ 100 mil. Dos 8 parlamentares acreanos na Câmara, 6 votaram a favor da emenda da reeleição e 2 contra. Venda corriqueiraRonivon tem comentado a sua venda de voto a favor da reeleição como se fosse algo corriqueiro. Fala com vários colegas deputados. Algumas dessas conversas casuais é que foram gravadas. Nessas gravações, o deputado revela detalhes de toda a operação.Primeiro, Ronivon diz que foi contatado pelo governador do Acre, Orleir Cameli. Em troca do voto a favor da emenda da reeleição, cada deputado recebeu R$ 200 mil. O pagamento foi por meio de um cheque pré-datado -deveria ser depositado só depois de a votação ter sido concluída favoravelmente ao governo. As fitas apontam que, nos dias que antecederam a votação, cheques nesse valor foram entregues para, pelo menos, quatro deputados acreanos: Ronivon Santiago, João Maia, Osmir Lima e Zila Bezerra.Na gravação, Ronivon afirma que os cheques eram do Banco do Amazonas, em nome de uma empresa de Eládio Cameli, irmão de Orleir Cameli.Apesar de tudo acertado, a operação acabou não agradando aos deputados nem ao governador acreano. O arrependimento se deu na véspera da votação da reeleição. Era uma segunda-feira, dia 27 de janeiro passado.''Você é infantil'' De acordo com Ronivon, em conversas posteriores à venda de seus votos, os parlamentares começaram a avaliar que poderiam ser logrados depois da votação. Nada impediria, pensaram, que os cheques fossem sustados. Já aos ouvidos de Orleir Cameli chegou um alerta importante do seu colega do Amazonas, o governador Amazonino Mendes.Segundo Ronivon relata a seu amigo, Amazonino foi precavido e disse o seguinte a Cameli: ''Você é tão infantil, rapaz. Vai dar esse cheque para esse pessoal? Pega um dinheiro e leva''.Depois dessa sugestão de Amazonino Mendes, conta Ronivon Santiago, o governador do Acre ''pegou todo mundo e deu a todo mundo em dinheiro''.O dinheiro, emprestado a Orleir por Amazonino Mendes, só foi entregue aos parlamentares na manhã do dia da votação do primeiro turno da emenda da reeleição, 28 de janeiro, uma terça-feira, conforme a gravação.A entrega dos R$ 200 mil, em dinheiro, para cada deputado, foi feita mediante a devolução dos cheques pré-datados -que foram rasgados na frente de Orleir, segundo relato de Ronivon . A troca dos cheques por dinheiro ocorreu em um local combinado em Brasília. Cada deputado se apresentou, rasgou seu cheque na hora e recebeu o pagamento em dinheiro dentro de uma sacola.''Aí chegou o Osmir, estava lá com a sacola assim... (risos). João Maia com a outra'', relata Ronivon, de bom humor, a cena da manhã que antecedeu a votação.''Sou leso?'' Endividado, Ronivon diz que usou o produto da venda de seu voto para diminuir débitos bancários. O deputado disse que saldou uma dívida de ''196 pau'' (R$ 196 mil) que tinha contraído em bancos. Nas suas conversas, o deputado cita quatro bancos onde contraiu dívidas: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco de Brasília e Banacre (do governo do Acre).Ronivon diz que aproveitou também o dinheiro obtido com a venda de seu voto a favor da reeleição para resgatar cheques sem fundos que havia emitido.Cauteloso, não quis fazer os pagamentos logo depois da votação da reeleição. ''Sou leso?'', pergunta aos risos para seu interlocutor em uma das gravações.''Leso'', segundo o ''Novo Dicionário Aurélio'', significa ''idiota'' e ''amalucado''. A pronúncia correta pede que a primeira sílaba seja tônica: ''lé-so''.Para evitar que fosse rastreado o dinheiro, Ronivon explica que saldou totalmente suas dívidas apenas no início de março -quando dá a

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O blog do Mello não perde nada. -Merval Pereira corrigiu.

Fonte: blog do Mello.
Em sua coluna de hoje, Merval Pereira abre espaço para o ministro Tarso Genro corrigir informação errada de sua coluna de anteontem, e que eu havia denunciado aqui. Eis o trecho da coluna de Merval com a intervenção do ministro:
Recebi do Ministro da Justiça, Tarso Genro, a seguinte mensagem: "Lendo tua coluna de do dia 27 último, verifico comentário sobre os dois boxeadores cubanos que deixaram a delegação do Pan. Estás correto ao lembrar que um deles finalmente conseguiu viver na Alemanha. Mas equivocado quando afirmas que "entreguei" os dois atletas a Cuba. À época do Pan, ambos deixaram a delegação justamente com a promessa de viver na Alemanha. Ficaram alguns dias em uma pequena praia do Rio, sem que o empresário que os procurara fizesse qualquer contato.
"Desiludidos, pediram a um pescador local que fizesse contato com a polícia, que os levou à Polícia Federal. Lá foram ouvidos por duas vezes, com o acompanhamento de advogado representante da OAB-RJ e de um procurador do Ministério Público do Rio.
"Nos dois depoimentos, afirmaram o desejo de volta a Cuba. Foi-lhes oferecido asilo, que recusaram. Tudo está registrado em documentação da Polícia Federal. Mas quero lembrar outros dois fatos: um treinador de handball (Rafael Capote) e um ciclista (Michel Fernandez Garcia) também deixaram a delegação cubana no Pan. Pediram refúgio no Comitê Nacional para os Refugiados, o que foi concedido.
"Mais recentemente, quatro músicos de um grupo cubano que se apresentava no Brasil também pediram refúgio no Conare. Hoje vivem em Recife. Naturalmente, a Embaixada de Cuba protestou, o que não impediu que mantivéssemos a decisão. E outra informação: há 123 cubanos vivendo no Brasil, sob refúgio político.
"Portanto, não posso concordar com tua afirmação, de que o governo brasileiro adotou ‘uma atitude ignóbil, tão marcada de ideologia que não merece discussão sobre soberania brasileira’.
"Mais recentemente, já no governo Sarkozy, a França negou a extradição para a Itália da ex-brigadista Marina Petrella. Sem clamores por parte de seu país de origem. Finalmente, reitero: o que me levou a conceder refúgio a Cesare Battisti foi reconhecer que havia fundado temor de perseguição política, conforme preceitua a lei brasileira."
Merval podia aproveitar e repassar a informação para seu colega de O Globo Ancelmo Góes, que em sua coluna de hoje repete a mesma baboseira a respeito dos boxeadores cubanos.
É incrível como jornalistas de O Globo (e dos jornalões em geral) teimam em se comportar como os três macaquinhos aí de cima.
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IMPRENSA DO CONTRA

Coisas de jornalões do nosso Brasil
No embalo das grandes conquistas, principalmente a partir de 2004, o Governo Lula passou a ter uma certa perseguição dos grandes jornalões estribados pelos acontecimentos no Congresso, fruto de disputa política, sem no entanto, ter que deixarmos de lado coisas erradas que se aclamaram na medida que o assunto já se tornava cansativo e principalmente quando surgia caso também dos “grandes figuras impolutas” da oposição. Depois que surgiu de que o tal “mensalão” teve inicio no governo do PSDB, em Minas Gerais, daí as coisas ficaram mais calmas, ao menos nas discussões no congresso que mesmo assim cassou o mandato de diversos parlamentares, dentre eles a figura mais atacada que era José Dirceu, chefe `época da Casa Civil, hoje ocupada por Dilma Rousseff.
Não fosse as ações tomadas para o crescimento e se sua equipe “do faz acontecer” tomado todas a ações e não perseguidas pelos políticos da oposição, que quando acordaram a economia estava em grande fase de crescimento e aí então já se aproximava das eleições de 2006 e não tiveram mais como dizer que tudo que o governo havia feito estava errado, pois estava `olhos vistos tal desenvolvimento, também reconhecido mundialmente, tendo inclusive, o país pago o que devia ao FMI e Clube de Paris.
Outro fator é que o empresariado ficou alheio aos movimentos políticos e aproveitaram a onda do crescimento mundial e interno. A oposição ficou até sem saber por onde atacar e sentiu na pele mais uma flagrante derrota em 2006.
Agora em 2008 os mesmos “jornalões” iniciaram nova campanha, pois 2007 também ficaram anestesiados pelo crescimento de 5,4% no final de um ano. Enquanto isso, afora China, Índia e Rússia, o Brasil estava muito melhor que EUA e Europa, que cresceram em torno de 3%. Calaram-se os “ciganos que torciam e continuam torcendo para que dê tudo errado”.
Muito se fala da nossa educação deficiente, mas triste de dizer que passamos séculos ns mãos dos “grandes sábios” , mas de fato o Brasil ainda está muito longe para se dizer que nossa educação seja pelo menos “regular”. Mais uma dos nossos queridos “jornalões”, que alguns deles colocam em primeira página uma grande manchete : “Lula amplia Bolsa Família um dia após cortar Orçamento”. Quem lê somente a manchete logo poderá dizer que o governo está mais uma vez dando esmola. Manchete é para isso mesmo: impressionar os incautos, que também nos influencia, às vezes. Sim, a Bolsa Família vai beneficiar mais famílias e também vai investir na educação, principalmente na alimentação até o ensino médio e muitas outras coisas na educação.
Simplificando é isso aí : se por acaso a oposição ganhar as eleições em 2010. DUVIDO QUE VÁ DEIXAR DE EXECUTAR O QUE O GOVERNO LULA FEZ para as classes menos favorecidas. DUVIDO !!!!
Pedro Bueno – 29 de janeiro de 2009.

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