segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Gostaria de que ficasse registrado mais uma vez, pois o tempo nos faz esquecer certos fatos, que se não tivermos em tempo e hora, muitos não irão acreditar que isso ocorreu.
O senador José Agripino tem mesmo essa maneira de enrolar as coisas de forma tão forte, que muitos até acreditam nele, se não houver uma contra-posição do assunto.
Jô Soares (até que enfim) aproveitou-se do fato, para dar um ar alegre e sarcástico com relação ao papelão de José Agripino
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Apesar de tudo, o Brasil tem crescido.
Que os ciganos da nossa economia errem sempre, como agora.

Apesar de tudo o Rio tem partes lindas!

Quem conheceu o Rio de Janeiro, em sua parte visual, podia-se dizer que até mesmo muitas partes da zona norte haviam bairros considerados bonitos ou simpáticos e até bucólicos. Vejamos: Grajaú, bairro bucólico e simpático. Muita gente tinha orgulho de dizer que residia lá. Hoje.... acho que não, a não ser por puro bairrismo. Outro o Meier. Em progresso, mas há, ainda, inúmeras casas onde os vizinhos se encontravam no portão para um bom bate-papo. Hoje, muito é barulho e pouca segurança. Aliás, nesse item não há distinção de bairro. Em todos não há mais segurança.
Acima do Meier há outro que era muito residencial, o Lins de Vasconcelos. Eu quando por lá passava, ao menos quinzenalmente por força do meu trabalho, de 1958 a 1960, ficava a me imaginar morar em determinados prédios ou casas, pois o bairro tinha um ambiente mais tranquilo que muitos outros locais. Havia o bonde que ia do bairro até o centro da cidade, como denominávamos.
Tijuca, até hoje seu visual é muito bonito. Muito movimentado, tem de tudo, muito progressista, mas mais inseguro que nunca. Certa vez foi considerado o local com maior índice de roubos/furtos de veículos. Mas fiquemos na figura bonita da Conde de Bonfim, da Praça Saens Pena, do Clube Municipal, da Igreja dos Capuchinhos, do Colégio Lafayete (acho que não existe mais), da Rua Campo Sales e o Clube do América. Fiquemos por aqui.
O Centro da cidade era de uma beleza imensa, com suas grandes lojas de inúmeras grifes da época,sem nos esquecermos da Confeitaria Colombo, onde eu passava e olhava a vitrina rapidinho e nada mais. Mas poucas sobreviveram após a ida da Capital para Brasília.
Copacabana para mim, em termos visual, afora alguns prédios e a lindíssima praia, já não é a Copa com ar de grandeza das "madames", como muitas senhoras gostavam de serem tratadas. Durante o tempo de Capital Federal era dessa forma que se diferenciava: "A que tinha e a que não tinha". Hoje mudou. quase que não se distingue. Eu disse quase.
Depois da capital ir para Brasília, mais ainda o Bairro do Leblon se solidificou, apesar de que antes, me parece que foi Ipanema.Aliás, com certeza foi Ipanema. Para lá se mudaram "os diferentes", Ipanema e Leblon.
Agora temos a Barra da Tijuca, onde se diz que é terra dos "emergentes". Tem de tudo, menos vida de rua. Para tudo tem-se que usar carro. Mas é isso aí, suas praias são lindas!
Bem, vamos ao início. O visual do cartão postal é muito lindo. De fato é, mas os arredores nos deixam muito tristes. As favelas cresceram muito. A devastação das matas para se criar novas favelas aumentaram de forma muito rápida. Faltou os governos que por aqui passaram, resolverem a questão. Ninguém mora em favela por que gosta, mas por razões da falta de políticas sociais de há séculos. Hoje, a ação do atual governo estadual, está fazendo que a favela Dona Marta seja considerada um novo bairro. Tomara!
Quanto aos demais bairros do Rio, nem é bom se falar. São inteiramente abandonados pelo serviço público.
Mas como todos os cartões postais de todos os lugares do MUNDO,
nunca mostram suas realidades, vamos também vivermos e ouvirmos a bela música de TOM JOBIM



Apesar de tudo, o Brasil tem crescido.
Que os ciganos da nossa economia errem sempre, como agora.

Tetando som


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Apesar de tudo, o Brasil tem crescido.
Que os ciganos da nossa economia errem sempre, como agora.