terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Quem paga o pato?

Fonte Revista Época
NOTÍCIAS

Janeiro de 2009 27/01/2009 - 19:37 CASTELO DE CARTAS
Santander pode ter que pagar por fraude de Madoff
Dois escritórios de advocacia já entraram com ações coletivas nos EUA contra o banco espanhol

O Santander pode acabar tendo que pagar pelos prejuízos causados a investidores pelo golpe aplicado por Bernard Madoff, ex-presidente da Nasdaq. Dois escritórios de advocacia apresentaram processos coletivos nos Estados Unidos contra o banco e sua filial Optimal, exigindo compensações pelas perdas sofridas .

As ações foram apresentadas pelo escritório espanhol Cremades & Calvo Sotelo e pelo americano Lobaton and Sucharow ao Tribunal do Distrito Sul da Flórida. O advogado Javier Cremades disse à EFE que seu processo coletivo representa dois clientes, um do Chile e um da Venezuela.

No entanto, de acordo com ele, outros clientes do Santander poderão aderir à ação coletiva, desde que tenham investido em fundos com sede em Miami que tenham sido lesados por Madoff. Aqueles que não puderem se unir no processo coletivo nos EUA poderão fazer isso na própria Espanha.

Cremades também adiantou que em breve haverá uma reunião com cerca de 20 escritórios de advocacia de todo mundo para formular uma estratégia conjunta para “o problema global causado por Madoff”.

Além do Santander e de sua filial de “hedge funds” Optimal, a ação também inclui o banco que tinha a custódia dos fundos lesados pela fraude, o HSBC, o auditor, PWC e outros.

Apesar de tudo, o Brasil tem crescido.
Que os ciganos da nossa economia errem sempre, como agora.

Obama fala sobre o Irã

27/01/09
Em um sinal de seu desejo de reparar os danos causados por George W. Bush na diplomacia dos EUA, o presidente Barack Obama optou por dar sua primeira entrevista televisionada como mandatário para um canal de televisão árabe. Em declarações à al-Arabiya, de Dubai, Obama afirmou que EUA cometem erros algumas vezes, mas ressaltou que sua administração pretende ter uma aproximação mais diplomática do que seu antecessor e reiterou que ao mundo muçulmano que "os americanos não são seus inimigos"
Obama gravou a entrevista na segunda-feira enquanto seu enviado ao Oriente Médio, o ex-senador George Mitchell, iniciava uma viagem de oito dias pela região. As declarações complementaram os primeiros esforços do novo governo para estender as mãos aos líderes árabes da região, que estão cautelosos, sobre a posição dos EUA na mediação de um acordo de paz entre israelenses e palestinos. Segundo a BBC, Obama afirmou ter pedido que Mitchell escute as demandas das partes envolvidas no conflito antes que os Estados Unidos possam elaborar uma resposta à questão.
"Eu disse a ele para começar escutando. Muitas vezes, os Estados Unidos começam dando ordens, mas nós não sabemos todos os fatores envolvidos. Então, vamos ouvir. Ele vai falar com todas as grandes partes envolvidas e me dar um retorno para que possamos formular uma resposta específica", disse Obama durante a entrevista.
O presidente reiterou o compromisso dos EUA com Israel como aliado, e seu direito de defesa; mas sugeriu que os israelenses devem tomar decisões duras e que seu governo pressionará para que isso seja feito. "Não podemos dizer nem aos israelenses ou aos palestinos o que é melhor para eles. Eles terão que tomar algumas decisões. Mas acredito que é o momento oportuno para que ambos se deem conta de que o caminho em que estão não levará prosperidade e segurança para seu povo". Obama acrescentou: "há israelenses que reconhecem que é importante alcançar a paz. Eles estão dispostos a fazer sacrifícios se o momento for adequado e existir uma colaboração séria da outra parte".
Mundo muçulmano
Obama renovou seu apelo durante a entrevista, ressaltando que viveu na Indonésia por muitos anos - maior país de população muçulmana - e afirmou que suas viagens aos países islâmicos o convenceram de que, apesar da fé, as pessoas têm esperanças e sonhos em comum. "Meu trabalho com o mundo muçulmano é comunicar que os americanos não são seus inimigos. Nós cometemos erros algumas vezes. Nós não temos sido perfeitos", afirmou.
Durante a entrevista, o presidente dos Estados Unidos ainda afirmou que o Irã "agiu de um modo que não conduz à paz e à prosperidade da região", mas não descartou a hipótese de dialogar com o país. "Suas ameaças contra Israel, sua busca por uma arma nuclear e seu apoio a organizações terroristas, nada disso ajudou", disse. "Mas eu acho que é importante que estejamos abertos para negociar com o Irã, para expressar de maneira clara nossas diferenças e descobrir os potenciais caminhos para o progresso. (...). Como eu disse em meu discurso de posse, se países como o Irã quiserem abrir seus punhos, encontrarão nossa mão estendida", afirmou o presidente.
Em mais um sinal de que os Estados Unidos podem começar a mudar sua abordagem para com o Irã, a embaixadora americana na ONU, Susan Rice, afirmou que buscará negociações diretas com o país. Depois de um encontro com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, em Nova York, nesta segunda-feira, Rice afirmou que buscará "uma diplomacia vigorosa, que inclui diplomacia direta, com o Irã" a respeito de seu programa nuclear.
A negociação direta com Teerã era uma das promessas de campanha de Obama, que estaria, assim, desmontando mais um pilar da política externa do ex-presidente George W. Bush, que tentou manter o Irã em completo isolamento diplomático nos últimos anos. Desde a Revolução Islâmica, em 1979, que colocou o poder nas mãos dos aiatolás, EUA e Irã não mantêm relações diplomáticas nem qualquer contato oficial de alto nível. A embaixadora dos EUA na ONU, porém, disse que o restabelecimento de contatos bilaterais dependeria da posição de Teerã.

Apesar de tudo, o Brasil tem crescido.
Que os ciganos da nossa economia errem sempre, como agora.

QUEM CONTRIBUIU COM 10 E AGORA........

Algumas manchetes:
Judiciário ignora a crise e quer mais 7,4 bilhões de reais para PESSOAL.
Só para moradia 2.1 bilhões. Fácil, né ?
Ameaça trem da alegria

A bandeira levantada pela Federação Nacional dos “trabalhadores” desta área do judiciário e as reevidicações já está no Congresso, para votação de uma emenda constitucional (PEC).Será aprovada essa emenda? Claro que sim, pois falta coragem de enfrentar tamanha desigualdade perante as demais categorias de trabalhadores da iniciativa privada que tem seus Sindicatos, mas são frágeis. Tem , também a Força Sindical e Cut que somente fazem muito barulho e nada mais.
Lembro-me de certa ocasião e o famoso ACM ainda era vivo e bradava para dar aumento para servidores do Senado, isso em torno de 15%, quando os da iniciativa privada no máximo ganhavam entre 5% a 6%, isso mesmo depois de muita luta. Quem lá no Senado seria contra o aumento de 15% para aqueles servidores? Ninguém, claro.
O nosso Ministro do Supremo
, diante das solicitações da categoria dos servidores do judiciário, declarou no jornal O Globo, de que estava é interessado no aumento de 24,5 para 27,250 para os Juizes do Supremo.
Mais uma manchete - Altos salários no Senado – Vespeiro difícil de mexer
Isso sem falar nos mais altos escalões que em muitos casos causam inveja até mesmo em Senadores.
Lá no Senado, tem 1000 funcionários como motoristas, seguranças, digitadores, contínuos etc., que ganham em torno de 10 mil reais.
Alguns Senadores deram entrevistas para, inglês ver, como o Senador Jarbas Vasconcellos que somente diz que será necessário mexer nessa caixa preta. Então, por qual razão um Senador não pode solicitar que se faça um levantamento dessa caixa preta?
Bem, agora pergunto: Senador Paim, como está o seu Projeto que estabelece que os aposentados tenham sempre reajustado seus ganhos de acordo com que pagaram ao longo de suas vidas ativas no trabalho? Eu, por exemplo, contribui vários anos sobre 20 salários mínimos, que depois, se não me engano, no governo de FHC, passou para somente 10 e eu fui até ao fim pagando sobre esses 10 salários e mesmo depois de aposentado trabalhei e contribui por mais 10 anos e nem o pecúlio tive mais direito, pois foi cortado no governo de FHC, também. Tem mais, houve aumento na alíquota que calculava o que se tinha que contribuir. Também obra do FHC. Tudo isso e mesmo assim o déficit continuava crescendo.
Então, Senador Paim, Seu projeto está andando? Será que Lula vetará, como dizem? Para empresários espertos não está faltando dinheiro. Mesmo para multinacionais que até boa parte de seus lucros foram remetidos para suas matrizes.
SENADOR, O SENHOR CONTINUA SENDO A ESPERANÇA DOS APOSENTADOS
Apesar de tudo, o Brasil tem crescido.
Que os ciganos da nossa economia errem sempre, como agora.