segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A LEI PAIM TÊM QUE SER APROVADA !!

Estudo mostra que déficit aumentaria
Ministro da Previdência disse que o Congresso precisa encontrar fontes de custeio para mudança
BRASÍLIA - Estudo elaborado pelos consultores de Orçamento da Câmara Elisângela Moreira Batista e Túlio Cambraia mostra que o déficit da Previdência Social seria quase três vezes maior se o reajuste dos benefícios previdenciários tivesse acompanhado o salário mínimo desde 1995.
O déficit esperado para 2008 nas contas da Previdência é de R$ 36,59 bilhões. Segundo o estudo, esse resultado atingiria R$ 104,8 bilhões se a mesma política de reajuste do salário mínimo tivesse sido aplicada aos benefícios previdenciários.
O estudo também constatou que os benefícios previdenciários de valor igual ou próximo a um salário mínimo têm tido correção mais favorável do que os demais. De 1995 a 2008, os benefícios equivalentes ao mínimo tiveram ganho real de 104,20%, enquanto que os demais, de apenas 22,06%. Por isso, nos anos em que há aumento real do salário mínimo, a quantidade de benefícios concedidos igual ao piso tende a aumentar.
Competência
O ministro da Previdência Social, José Pimentel, diz que esse é um assunto da competência do Congresso Nacional. Ele ressalta que o governo está apenas cumprindo um acordo firmado em 2006 com entidades representativas dos aposentados, centrais sindicais e líderes partidários.
"Esse acordo consistiu em reajustar todos os benefícios da Previdência Social para manter o seu poder de compra, segundo determina a Constituição. Para o salário mínimo, haveria um acréscimo do crescimento do PIB. O que o Congresso Nacional está propondo é mudar esse acordo - o que é legítimo. Agora, ao mudá-lo, precisa também prever as fontes de custeio", alertou.
Ciente de que qualquer aumento no valor dos benefícios terá impacto futuro no déficit da Previdência, o líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP), é cauteloso. "Só se pode conceder [reajuste nos benefícios] se houver financiamento desejável para aquilo que se está concedendo. Se não houver, é complicado", diz.(Com Agência Câmara)
Fala Bueno: O fato é que no tempo de FHC, foram tirados diversos benefícios dos aposentados e também amentado as alícotas e nada de terminar o déficit. Então, que haja novo aumento desse déficit, porém uma coisa é certa: tudo que os aposentados tiverem a mais nos seus ganhos, não ficarão retidos com eles, mas sim irão todo para o mercado, gerando uma nova bola de neve em termos economicos. O governo arrecadará mais, mais vagas de trabalho surgirão e assim por diante.

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Pedro Bueno

O RASGA SEDA DE PEDRO SIMON

O SR. PEDRO SIMON (PMDB – RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – V. Exª está muito bem onde está, Sr. Presidente, com aprovação geral!Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, vou tratar de um assunto que considero, modéstia à parte, da maior importância. Acho que ele mereceria uma análise muito profunda da nossa parte.O Presidente Lula disse, nos Estados Unidos, que ele já sente falta da candidatura a presidente, porque, durante cinco candidaturas seguidas, ele foi o candidato do PT. Eu me lembro de amigos meus no Rio Grande do Sul que dizem que não sabem como é que vão votar na próxima eleição para Presidente, porque, desde que eles votam, estão acostumados a ver o nome do Lula no processo eleitoral. Foram cinco vezes.Não me lembro, no Brasil ou até no exterior, que alguém tenha sido candidato quatro vezes. Mitterrand o foi três vezes, Lincoln também, mas cinco vezes é, realmente, algo espetacular.Mas, exatamente porque Lula não é candidato, a eleição que virá é diferente. Não há candidatura nata nem no PT nem em qualquer outro partido. Em relação ao próprio PT, o Presidente Lula diz que sua candidata é a Ministra Dilma, de quem sou admirador real e sincero. Acho que a Ministra Dilma marcou sua presença na política brasileira. O Governo Lula são dois governos: antes da Dilma na chefia da Casa Civil e depois dela. Antes, a figura daquele Chefe da Casa Civil, cassado, marcado. Tudo que é coisa errada que se falava no Governo passava pela Casa Civil. Agora, não. Agora, pode haver coisas erradas – não quero nem discutir isso – no Governo, mas não se diz que elas passam pela Casa Civil. Quando se fala em PAC, na minha opinião, qualquer análise que se faça do PAC, uma deve ser leva em consideração: bota competência e inteligência na criação da fórmula política do PAC! Vão dizer que o PAC são obras, são realizações, são milhares de coisas, mas, antes disso, o que é o PAC? É um gesto de inteligência, de somar ao Governo Federal aquelas obras que desapareciam. O Governo Federal entra com uma verba para a construção de escolas, ou para a construção de estradas, ou para a construção de não sei quê. O Município é que faz, o Estado é que faz, e ninguém fala no Governo Federal. Hoje, isso é obra do Governo Federal. O Presidente do PT diz que o PT tem seus moldes para escolher candidato e que, na hora exata, vão escolher. Quer dizer, nem com o apoio do Presidente Lula a Dilma é candidata nata. Não há candidato nato. O PSDB está lá com o Serra, Governador de São Paulo; com o Governador Aécio, de Minas Gerais. São vários candidatos. O PDT está com este nome extraordinário, que é Cristovam Buarque, por quem tenho o maior apreço, o maior carinho e o maior respeito. O PPS tem o nome e Ciro Gomes, um nome ilustre, que já teve, numa dessas eleições, uma belíssima votação para Presidente da República. Os candidatos estão aí.
Fiquemos por aqui, pois político quando tem uma câmera de TV à sua disposição.....hummm, não para nunca !!

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Pedro Bueno

JOSÉ ALECAR, UM GRANDE BRASILEIRO!

Quem teve a oportunidade de ver a entrevista de José de Alencar, para o jornalista Kennedy Alencar, na TV, canal 6 (Rio), não pode deixar de se emoncionar. Um grande homem, um grande brasileiro.



O Vice-Presidente da República José Alencar Gomes da Silva nasceu em 17 de outubro de 1931, no lugarejo de Itamuri, município de Muriaé, na Zona da Mata mineira, filho de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva. Aos 14 anos de idade, deixou a casa paterna para trabalhar de balconista numa loja de armarinhos da cidade de Muriaé. Ganhava 600 cruzeiros por mês. Pouco tempo depois, tendo recebido proposta mais vantajosa, transferiu-se para Caratinga, onde continuou a trabalhar de balconista. Aos 18 anos, emancipado pelo pai, estabeleceu-se como comerciante, com a lojinha “A Queimadeira”, cujo nome foi sugerido por um viajante português, o senhor Lopes, sob o curioso argumento de que “se fosse um bar, seria Bar Cristal; mas não é um bar, então é “A Queimadeira”, porque vai vender barato...” Ali se vendia de tudo um pouco: tecidos, calçados, chapéus, guarda-chuvas, sombrinhas, armarinho, etc.Depois de “A Queimadeira”, o hoje Vice-Presidente da República foi viajante comercial, atacadista de cereais, dono de fábrica de macarrão, atacadista de tecidos e industrial do ramo de confecções.Em 1967, em parceria com o empresário e Deputado Luiz de Paula Ferreira, da área de beneficiamento de algodão, fundou em Montes Claros a Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas, hoje um dos maiores grupos industriais têxteis do país.A Coteminas tem hoje 11 unidades industriais em quatro estados brasileiros – Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina – e uma na Argentina. As 12 fábricas produzem e distribuem fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de rosto, roupões e lençóis, vendidos no mercado interno, nos Estados Unidos, Europa e países do Mercosul.Na condição de empresário, José Alencar Gomes da Silva dedicou-se também às entidades de classe empresarial, tendo sido Presidente da Associação Comercial de Ubá, Diretor da Associação Comercial de Minas, Presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e Vice-Presidente da Confederação Nacional da Indústria. Reafirmando a vocação de servir – fio condutor de sua vida de empresário e cidadão – colocou a sua experiência administrativa a serviço de Minas e do Brasil, candidatando-se ao Palácio da Liberdade, em 1994, inovando a campanha eleitoral com uma postura de elevado sentido ético e de pregação cívica.Em 1998, colocou seu nome novamente como candidato ao Senado Federal, elegendo-se Senador por Minas Gerais com consagradora votação: quase três milhões de votos.Finalmente, em 2002, compôs a chapa do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, elegendo-se Vice-Presidente da República para o


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Pedro Bueno