quarta-feira, 26 de novembro de 2008

PELO QUE SE LIA OU OUVIA, MIRIAM NÃO MAIS ESCREVERIA DESSA FORMA

Enviado por Míriam Leitão -
26.11.2008
14h42m
Na CBN
Governo terá que saber o que é 'crise' e o que é 'choro'
Os dados das contas públicas do mês de outubro divulgados nesta semana vieram muito bons. Aí surge a tentação de dizer: "crise, que crise?". No setor externo, por exemplo, houve uma saída forte de capital, de R$ 6 bilhões da bolsa em outubro e R$ 2 bilhões de renda fixa. Mas, quando chegou novembro, essa saída já foi reduzida, segundo o Banco Central.
O déficit em transações correntes aumentou, mas o investimento direto externo não caiu. Sobre o crédito, como já comentamos aqui no blog, os dados foram surpreendentes. Ele cresceu como proporção do PIB e atingiu o recorde de 40%. Os números não mostram um país com crise de crédito.
Hoje, saiu um dado mostrando que a dívida pública caiu mais um pouco e que houve superávit nominal, nunca antes na história de outubro. É o melhor número desde 1991. Também não houve queda na arrecadação das receitas do governo.
Por outro lado, quando se conversa com os empresários, todos dizem que estão vendendo menos. Há redução de pedidos, os exportadores continuam tendo dificuldades, há demissões e férias coletivas.
Existem várias hipóteses para se explicar essa diferença de cenário. Uma delas é que pode ter gente aproveitando a crise para fazer antigas reivindicações. Todas as insatisfações guardadas saem de dentro das gavetas para aproveitar o momento.
De fato, ainda não temos uma crise do tamanho da que estamos vendo lá em cima. Se o governo tomar as medidas certas, e antecipadamente, o quadro pode continuar assim.
Um dos maiores desafios do governo será conseguir distingüir o que é choro do que é medida necessária par reduzir o impacto da crise aqui. Por isso, o uso de políticas horizontais neste momento, que atuem sobre todos os setores, é muito mais

NÃO SOU ELEITOR DELE, MAS RESPEITO A INTELIGÊNCIA DE CÉSAR MAIA

AVALIAÇÃO DE GOVERNOS? OU AVALIAÇÃO DE PERSONAGENS?
1.É evidente que sempre que um governo vive uma situação excepcionalmente favorável, sua avaliação será sempre positiva. Coisas como o Plano Cruzado, enquanto durou, ou Plano Real, até as crises asiática e russa, são exemplos. Ou quando por coincidência governam em períodos extremamente favoráveis, como JK (além dos investimentos), que governou no ápice do Plano Marshall, ou mesmo Lula agora, empurrado pela onda internacional que começa a quebrar.
2. Ao contrário, em momentos de grave crise, os governos são arrastados por elas, mesmo que não tenham responsabilidade, e então suas avaliações desabam. Os mega-temporais no Rio-Capital em fevereiro de 1996 caíram na cabeça dos governos e governantes. Mas o personagem que vinha num processo ascendente de percepção, o prefeito, passadas as chuvas, a sua curva ascendente prosseguiu. Um ano antes era o mais mal avaliado do país. Semanas depois, o inverso. O governo era o mesmo e os feitos idem. Caíram os tapumes? Ou caiu a máscara negativa?3. Numa situação de normalidade, o peso maior na avaliação dos governos é a avaliação dos personagens e suas circunstâncias. A capacidade comunicacional dos personagens, nessas circunstâncias, certamente ajuda ou atrapalha. Quando o personagem ganha a opinião pública, não há mídia que resista: é água ladeira abaixo, fogo ladeira acima. Quando não, se trava, especialmente no Brasil, uma batalha entre os gastos de publicidade dos governos e a mídia espontânea. Nesse caso raramente os gastos de publicidade resolvem.4. Semana passada, o GPP, em pesquisa no Rio-Capital fez a mesma pergunta de avaliação dos serviços municipais e estaduais, educação, saúde, transportes, etc... as avaliações foram milimetricamente as mesmas, como se fossem a mesma coisa. Quando os serviços são percebidos de forma distinta e geridos por empresas com marca própria, as avaliações podem diferir muito (como os casos da Comlurb +60% e da Cedae +30%). Mas isso não significa a colagem a este ou aquele governo.5. Na pergunta geral -quais são os serviços e investimentos melhores- os realizados pelo estado ou pela prefeitura, houve outro empate: prefeitura +37%, e estado +35%. Mas na avaliação dos personagens o governador obteve melhor resultado que o prefeito. Olhando os últimos meses, não pela aprovação, que são muito próximas, mas pela rejeição que se distinguem. Na verdade, na avaliação dos personagens, não são os governos e seus feitos que estão sendo avaliados, mas estes mesmos personagens, que por uma ou outra razão são percebidos como tais de forma diferente neste momento.
6. Importante sublinhar, e há exemplos para todos os gostos, tempos e situações, que as avaliações dos governos personificados ou, o que dá no mesmo, dos personagens governantes, que a popularidade/impopularidade/avaliações não são nem estáticas nem cumulativas e, portanto a reversão do quadro pode se dar a qualquer momento com fatos novos. O prefeito de Salvador abriu esta campanha -junho/julho- como um dos mais mal avaliados. Mas a campanha corrigiu a percepção sobre o personagem, embora o governo não tenha tido tempo para melhorar. E ele foi um grande vitorioso. Aliás, este fenômeno, as campanhas mudando as avaliações dos personagens, tem sido cada vez mais comum.7. Uma eleição só avalia os governos nos casos extremos citados no início, para o bem ou para o mal. Nos demais casos, digamos notas de 3 a 7, os avaliados serão os personagens e isso ocorrerá nas circunstâncias da conjuntura, ou das eleições que disputam. Tanto num como em outro caso, para sustentar ou para reverter, a assessoria que mais importa não é a de publicidade de governo, nem a de imprensa, mas a assessoria de imagem. Essa é que vale de verdade.

CBN - WMA

CBN - WMA
Miriam Laitão até que tentou minimizar os avanços das contas do Brasil relativo ao mes de outubro. Espero que todo o comentário que ela fez, não tenha sido perdido e aí todos poderão ouvir a tentativa de desacreditar os bons resultados.
Já no que escrevi e também copiei, na matéria anterior desse blog, uma reportagem na qual o Banco Mercedes Benz diz que além de estarem bem seus negócios, não precisou pegar dinheiro disponibilizado pelo governo às montadoras de veículos.
O Sardenberg também estava porque estava fazendo uma forcinha para ajudar Miriam a achar "uma perna" para reduzir o bom momento.

NOSSA, LÍ NO O GLOBO, ATÉ DUVIDEI !!

Li também no O Globo e nem acreditei, pois esse jornal só fala sobre o que pode ocorrer de ruim, que até duvidei se não tivesse comprado jornal errado.
INVESTIMENTO EXTERNO BATE RECORDE HISTÓRICO “Apesar da crise, recursos para o setor produtivo têm saldo de US$ 3,9 bi em outubro e sobem para US$ 34,7 bi no ano”“A crise internacional não afetou as contas externas do Brasil quando se olha para os investimentos estrangeiros diretos (IED), ligados ao setor produtivo, e que bateram recorde histórico em outubro. Mas o baque ficou evidente no mercado de ações e títulos e nos indicadores de rolagem de dívidas.Segundo dados do Banco Central (BC), o IED fechou o mês passado com saldo positivo de US$ 3,913 bilhões, acumulando em 2008 US$ 34,747 bilhões, acima de todos os resultados de anos fechados. O recorde anterior era de 2007, com US$ 34,585 bilhões, e alguns analistas do mercado já acreditam que deve ficar próximo dos US$ 40 bilhões no fim deste ano.— São recursos (investimentos diretos) que vêm para longo prazo, com planejamento de seis meses. É a crença nos fundamentos da economia brasileira — disse o chefe do departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.Por enquanto, a autoridade monetária mantém a projeção de que o IED encerre o ano a US$ 35 bilhões, mas Lopes já admite que vai revisá-la para cima. Em novembro, até ontem, as entradas líquidas desses investimentos chegavam a US$ 2,35 bilhões, e devem fechar o mês em US$ 2,8 bilhões.Os investimentos estão pulverizados por diversos setores, com destaque para o de serviços.Já os investimentos financeiros fizeram o caminho inverso em outubro, mas começam a dar sinais de acomodação em novembro. Com ações, por exemplo, as saídas líquidas ficaram em US$ 6,065 bilhões em outubro, e com títulos de renda fixa, em US$ 1,810 bilhão. Os investidores saíram do mercado brasileiro para cobrir prejuízos em outros mercados ou para buscar aplicações de menor risco.Em novembro, até ontem, as saídas mostravam menos força: com ações, eram de US$ 890 milhões e com renda fixa, de US$ 604 milhões, de acordo com os dados do BC.MERCADO CONSEGUE RENOVAR DÍVIDASO cenário menos nebuloso, no entanto, não se repete nas rolagens de dívidas. Em outubro, o mercado conseguia girar 126% dos débitos. Ou seja, além de rolar toda a sua divida, ainda conseguia emitir novas. Mas, em novembro até ontem, essa taxa havia despencado para apenas 18%. Segundo Lopes, houve uma grande concentração de vencimentos neste período e, por causa da crise internacional, os investidores tiveram muito mais dificuldade para se refinanciar, como custos elevados.A conta financeira integra o balanço de pagamentos. A outra rubrica deste indicador são as transações correntes — operações de comércio e serviços do país feitas com o exterior. Elas fecharam com saldo negativo menor em outubro, de US$ 1,507 bilhão. A causa principal foi a redução do ritmo das remessas de lucros e dividendos, que somaram US$ 1,813 bilhão, 47,24% menos do que em setembro.Esse recuo continua e a conta deve fechar novembro com saldo negativo de US$ 500 milhões nas transações correntes.Já a balança comercial teve déficit de US$ 318 milhões na semana passada, como resultado de US$ 3,355 bilhões em exportações e US$ 3,673 bilhões em importações. Foi o pior saldo semanal do ano, só perdendo para a quarta semana de agosto (US$ 840 milhões). Em cinco dias, a média exportada foi de US$ 671 milhões, um dos níveis mais baixos da história”.
Postado por Política às 00:25 0 comentários

SERÁ QUE A CRISE É SÓ PARA ALGUNS.MAS LÁ NÃO ESTÁ CRUEL?

LÓGICO QUE UNS SOBEM OUTROS PODEM DESCER, MAS LÁ NÃO HÁ UMA CRISE FENOMNAL, CONFORME DIZEM ALGUNS ANALISTAS DO “CONTRA??”
As vendas de hardware e videogames nos Estados Unidos subiram 18 por cento em outubro em relação ao mesmo período do ano passado, depois de terem caído 7 por cento em setembro, informou a empresa de pesquisa de mercado NPD nesta sexta-feira.
As empresas do setor informaram que os resultados são um bom prognóstico para a temporada de festas de fim de ano.
O console Wii seguiu no topo dos mais vendidos mais uma vez, após a Nintendo ter vendido 803.210 mil unidades do aparelho em outubro, ante 687 mil no mês anterior. As vendas do Wii atingiram 13 milhões de unidades desde o lançamento em novembro de 2006.
Consumidores nos Estados Unidos compraram 371 mil Xbox 360, da Microsoft em outubro, ante 347 mil aparelhos no mês anterior. A Microsoft cortou o preço da linha mais popular do Xbox 360 no país para um preço 50 dólares mais barato que o Wii.
O porta-voz da Microsoft, David Dennis, afirmou que o lançamento de "Fable II" e "Fallout 3", que foram o primeiro e o terceiro jogos mais vendidos em outubro, ajudaram a ampliar o apelo do Xbox 360. E o console deve ganhar novo impulso em dezembro com as vendas do novo "Gears of Wars 2". O game já vendeu mais de 2 milhões de cópias desde o lançamento em 7 de novembro, acrescentou Dennis.
Enquanto isso, as vendas do PlayStation 3, da Sony, caíram 18,2 por cento ante o mês anterior, de 232,4 mil unidades em setembro, para 190 mil em outubro.
A indústria dos videogames está preparada para chegar a 22 bilhões de dólares em faturamento em 2008, de acordo com a NPD. A venda de hardware, programas e acessórios para videogames nos Estados Unidos totalizou 1,35 bilhão de dólares em outubro, com a venda de acessórios caindo 8 por cento.Apesar de Nintendo, Microsoft e Sony terem registrado fortes vendas de consoles, a NPD notou que o segmento de portáteis teve declínio de 14 por cento. As vendas do PlayStation Portable derraparam de 238,1 mil em setembro para 193 mil em outubro, enquanto as vendas do DS, da Nintendo, caíram de 536,8 mi

Rádio: CBN: LUCIA HIPPOLITO DIZ QUE LULA É MAU EXEMPLO - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

Rádio: CBN: LUCIA HIPPOLITO DIZ QUE LULA É MAU EXEMPLO - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV: "CBN: LUCIA HIPPOLITO DIZ QUE LULA É MAU EXEMPLO
Atualizado em 16 de junho de 2008 às 21:36 Publicado em 16 de junho de 2008 às 21:05
A comentarista da rádio CBN compara o presidente Lula e a ministra Dilma ao técnico (incompetente) Dunga."
Depois de ouvirem o que disse Lúcia, leiam alguns comentários que estão na mesma página. Claro ela tem seguidores, mas também sabe que muitos mais a desconhecem. Ela faz parte da elite que quando Lula faz alguma metáfora caem de pau em cima dele, que acham que Lula não deve misturara futebol com coisas de governo. Da mesma forma se pode pensar dela como analista política.

JUÍZES DEVEM SER ELEITOS ?

Já imaginaram Juízes correndo atrás de votos, igualzinho os políticos?
Tribunais
Os juízes devem ser eleitos ou nomeados?25/11/2008
Economist
Além de Barack Obama e dos congressistas, nas eleições do início de novembro os norte-americanos escolheram os juízes dos tribunais estaduais. Nenhum outro país do mundo elege magistrados por meio do voto popular.
No Tribunal Internacional de Justiça e no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos os juízes também são eleitos, não pelo voto popular, mas por representantes dos diferentes países. Nada garante que este método coloque nos tribunais pessoas qualificadas ou honestas. Como resultado, decisões que afetam milhões de vidas podem acabar sendo tomadas por pessoas com pouca ou nenhuma experiência judicial.
Conseguir um lugar no Tribunal Internacional de Justiça rende um salário de cerca de US$ 170 mil por ano. Trata-se de uma perspectiva tentadora para juízes que vêm de países pobres, onde recebem apenas um décimo disso. Alguns governos promovem seus candidatos como recompensa pelos serviços prestados

NO TEMPO DE FHC, TIRARAM OS BENEFICIOS, AGORA....

Bombas relógio para o próximo governo
Tem gente no PSDB que age como se não tivesse perspectiva de poder.
Uma verdadeira alausa toma conta do Senado cada vez que os senadores aprovam um projeto do senador Paulo Paim (PT-RS). Candidato à reeleição em 2010, Paim transformou os benefícios pagos a aposentados o carro chefe de sua candidatura. Sem dúvida é uma boa bandeira e com certeza os aposentados merecem receber mais para viverem o seu merecido descanso, depois de anos de labuta. É preciso tirar o chapéu para o talento político e o senso de oportunidade do senador Paulo Paim. No governo FH, quando estava na Câmara ele já havia demonstrado toda sua maestria ao adotar a bandeira do reajuste do salário-mínimo. Lá, ele fez até greve de fome.
Mas o que dizer dos líderes do governo no Senado e dos senadores da oposição diante dos projetos do senador gaúcho. Nos dois primeiros projetos (o do fator previdenciário e do reajuste das aposentadorias), os líderes do governo deixaram o projeto ser aprovado no Senado e agora eles estão na Câmara. Ao invés de enfrentarem o debate, a maioria dos governistas do Senado, de forma cômoda, preferiu deixar para a base aliada da Câmara a tarefa de dizer não ou de não votá-la, como está ocorrendo. Parece que agora, eles pretendem fazer alguma coisa com o projeto sobre o poder de compra das aposentadorias.
Mas o que me intriga é o comportamento do PSDB. Nos dois primeiros projetos do Paim, os senadores tucanos (e do DEM) pareciam garotos traquinas, satisfeitos com a malvadeza. Depois de terem suado para aprovar o fator previdenciário no governo FH, votaram pelo seu fim como quem diz: vamos sacanear esses petistas. Eles ainda fazem discurso a favor da responsabilidade fiscal diariamente no Congresso. Essa semana, o tucano Mario Couto (PA) subiu a tribuna para vociferar a favor da nova bondade de Paim. Inacreditável sua postura, na medida em que os principais senadores de seu partido todos os dias cobram do governo Lula corte dos gastos públicos federais e criticam os reajustes salariais para o funcionalismo, concedidos por Medida Provisória pelo governo petista.
O que mais me deixa pasmo é a falta de visão de longo prazo. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), engavetou os dois primeiros projetos do Paim. O futuro presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), não vai abrir a gaveta. Eles ficarão lá como uma bomba relógio que será usada contra o próximo governo: pode ser que seja o de José Serra?
Com o governo federal na mão, máquina administrativa para usar, quem conhece como funciona a política sabe que o PT vai ampliar sua bancada na Câmara nas eleições de 2010. Os partidos de esquerda (PSB, PDT e PCdoB) que o apóiam também vão crescer. Se você somar a isso a predisposição de uma parte da bancada do PMDB de votar a favor de propostas simpáticas aos aposentados, não é preciso ser matemático para saber que se não se deve abusar da sorte nem do juízo. Os petistas só estão esperando voltarem para a oposição para se comportar como no passado ou como alguns oposicionistas de agora. Tudo isso para concluir que não se pode esperar responsabilidade da maioria dos políticos.
Abaixo um resumo dos projetos do senador Paim e seu impacto nas contas públicas:
1) FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO - O projeto acaba com esse mecanismo, aprovado em 1998 e que tem por objetivo dificultar aposentaodrias precoces. O fator calcula o valor do benefício levando em conta a idade, a expectativa de vida após a aposentadoria e o tempo de contribuição. Por esse princípio, quanto mais tempo permanecer no trabalho, menor será o redutor. Desde 2000, a economia provocada pelo fator previdenciário é superior a R$ 10 bilhões. Só em 2007, a economia foi de cerca de R$ 3,5 bilhões. 2) REAJUSTE DAS APOSENTADORIAS - Outro projeto de Paim prevê o mesmo índice de reajuste para todos os benefícios pago pela Previdência. Atualmente, o reajuste dado ao salário mínimo vale apenas para as aposentadorias equivalentes ao mínimo. Os demais benefícios recebem reajustes menores. Segundo cálculos da Previdência, se o governo dar o mesmo reajuste a todos os aposentados do INSS, a conta será R$ 4,5 bilhões maior, por ano. 3) PODER DE COMPRA DAS APOSENTADORIAS - O projeto de Paim aprovado ontem prevê a criação de um Índice de Correção Previdenciária, com o objetivo de garantir ao aposentado, para o resto da vida, o mesmo número de salários mínimos que eram recebidos na data da concessão da aposentadoria ou da pensão. Cálculos preliminares do Ministério da Previdência apontam para um impacto de R$ 5,8 bilhões de reais por mês; R$ 76 bilhões por ano, considerando 13 salários.
OBS:
MAS ONTEM, DIA 26/11. LÁ NO SENADO, VOTARAM AUMENTO PARA 91 MIL SERVIDOES PÚBLICO, COM MAIOR PESO FINANCEIRO PARA OS COFRES DO GOVERNO.

Saiba viver melhor lendo o que outros escrevem para você saber mais do que pensa que sabe.
Pedro Bueno

VÃO SURGINDO COISAS DO DEMônio

Enviado por Ricardo Noblat -
26.11.2008
2h46m
deu na folha de s.paulo
Maiores doadoras de Kassab têm contratos com a Prefeitura
Fornecedores da Prefeitura de São Paulo -em sua maioria construtoras- figuram entre os principais colaboradores da campanha do prefeito Gilberto Kassab (DEM) à reeleição.
Segundo a prestação de contas apresentada pelo comitê do candidato ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a campanha de Gilberto Kassab arrecadou R$ 29.788.531,55, dos quais R$ 27,9 milhões saídos de outros comitês.
Os cofres da campanha de Kassab foram abastecidos pelo Comitê Financeiro Único do DEM, que arrecadou R$ 34,4 milhões. Desses, mais da metade -R$ 17,6 milhões- foram repassados pelo Diretório Nacional do DEM.
Graças a essa triangulação, empresas podem doar para o DEM sem que sejam diretamente identificadas como colaboradoras de Kassab.
Além do dinheiro repassado pelo comando do DEM, o comitê financeiro municipal único recebeu R$ 16.359.900 de pessoas jurídicas, sendo a maioria delas de construtoras.
Maior colaborador da campanha de Kassab nesta lista -com uma doação de R$ 3 milhões-, o grupo Camargo Corrêa é, por exemplo, responsável pela construção de CEUs (Centro Educacionais Unificados). Assinante do jornal leia mais em: Maiores doadoras de Kassab têm contratos com a Prefeitura de São Paulo.

A OPOSIÇÃO NÃO GOSTA DE GASTAR - TUDO MENTIRA

Cadê o temor da oposição com o aumento de gastos?De Adriana Vasconcelos em O Globo:
O Senado aprovou nesta terça-feira alterações à medida provisória 440 que concede aumento para pelo menos 91.308 servidores públicos federais, o que deverá aumentar ainda mais o impacto financeiro de R$ 20 bilhões que proposta deverá provocar até 2011. As mudanças foram comandadas pela oposição e atendem pelos menos duas novas categorias que haviam ficado de fora da MP: cerca de 1.700 auditores da Previdência Social que passarão a integrar oficialmente o quadro da Receita Federal e técnicos intermediários do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que mesmo sem serem pesquisadores poderão atingir o topo da carreira de Estado. A MP segue agora para nova análise da Câmara, antes de seguir para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- Abriu a porteira - constatou o líder do PMDB no Senado e relator da MP 440, Valdir Raupp (RO).
Curiosamente, a emenda que beneficia os auditores da Previdência havia sido apresentada inicialmente pelo próprio Raupp, que foi convencido pelo governo a recomendar a aprovação do texto que veio da Câmara sem alteração. Sua estratégia, porém, acabou derrubada pela oposição, que apresentou pelo menos 14 destaques para a votação de emendas - na maioria de representantes da base governista - na expectativa de não só de fazer uma média com algumas categorias do funcionalismo público, como também de ajudar a barrar a votação da reforma tributária na Câmara. Isso porque qualquer alteração no texto remeteria a MP de volta para a análise dos deputados federais, trancando a pauta da Casa. Leia mais em Senado amplia gastos em MP que concede aumentos a 91 mil servidores federais