quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Dezesseis de março de 1990.

O dia e o mês já não me lembrava, mesmo que esse dia 16 de março, data de meu aniversário. Esse deve ter sido o pior presente que eu tenha recebido, visto que fruto de meu trabalho diário de mais de 12hs, e de minha esposa, tínhamos uma poupança que pudesse nos dar um certa tranquilidade, ao menos que fosse, visto que riscos de se perder emprego era iminente, diante das boatarias que se corria por todos os cantos desse país. Sim, recebemos, mas totalmente defasados os valores que lá tínhamos depositados.
Collor tomou medidas drásticas que vieram desarticular toda a economia vigente, que já não era boa, tornou-se pior ainda. De fato, tudo girava nas aplicações financeiras. O ganho fácil na roda-viva do over-night era tremendo. O crescimento econômico não havia.Sim o governo Sarney recebeu dos governos militares um tremendo abacaxi e, na tentativa de arrumar a casa, lançou alguns Planos e o primeiro foi plenamente eleitoral e mantido até se saber os resultados das urnas. Talvez Sarney esperasse com isso obter apoio para seu planos. Teve maioria, tanto que de 27 estados, 26 foram eleitos e da sua base.No Congresso a mesma coisa. Na verdade, os que estavam no apoio dos militares e que, por debaixo dos panos usavam os homens de fardas para usufruírem seus ganhos enormes sem que com isso, o povo tivesse qualquer proveito. É uma história é longa, mas que houve uma decepção muito grande isso houve. Mas também muitos grandes tiverem seus interesses frustrados pelo Presidente Collor e daí iniciou-se uma campanha forte, muito forte mesmo pelos que lhe deram apoio, principalmente certa midia. A abertura de mercado foi das coisas boas ocorridas e que vigaram. Hoje o Brasil se beneficia dessa ação tomada por Collor.



Apesar de tudo, o Brasil tem crescido.
Que os ciganos da nossa economia errem sempre, como agora.

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