domingo, 7 de dezembro de 2008

DE UM JORNALISTA

Vou relatar apenas uma parte que li num jornal, que fala um pouco da imprensa. Acho que não vou cortar o essencial do que foi escrito.
O jornalismo brasileiro, não obstante suas deficiências, tem desempenhado um papel relevante. Ao lancetar os tumores da corrupção, por exemplo, cumpre um dever ético intransferível. A midia, num país dominado por esquemas cartoriais, assume significativa parcela de responsabilidade. O Brasil, graças à varredura da midia, está mudando. Para melhor. Os pessimistas no entanto, querem que as coisas mudem pela ação dos outros. Esquecem que a democracia não é compatível com a omissão rançosa. As criticas à imprensa, necessárias e pertinentes, são sempre bem vindas. Espera-se, no entanto, sejam construtivas e equilibradas.
Mais um trecho que vou omitir, pois fala das coisas muito que "mcdonalização" dos jornais. Das coisas meio que sem conteúdo, assim entendi.
Noutro trecho, diz:
É preciso investir na leveza formal. Sem dúvida. O recurso à infografia, o investimento ao ditatismo e a valorização da fotografia (o arrevistamento da primeira das páginas tem provocado reações de surpresa e aprovação ), são, entre outras, algumas das alavancas do crescimento. Mas nada disso, mas nada mesmo, supera a qualidade do conteúdo. É aí que se trava a verdadeira batalha. Só um produto consitente tem a marca da permanência. Qualidade editorial e credoboliade são, em todo o mundo, a única fómula de atrair novos leitores e novos anunciantes.
O "New York Times" sabe disso como nenhumm outro. Em dezembro passado, ao visitar a fabulosa casa nova da "velha dama cinzenta", em Times Square, ouvi, mais uma vez, a receita do sucesso: "Produzir jornalismo de qualidade e de matérias sérias de maneira mais atraente."Qualidade e bom humor. É isso.
Outro detalhe: os jornalistas precisam escrever mais para os leitores. E precisa superar a mentalidade de gueto, que transforma o jornalismo num exercício de arrogância. Cadernos culturais dialogam consigo mesmo. O leitor é considerado um estorvo, um chato.
Há um outro trecho final, que depois completarei.
Parte do foi escrito no jornal O Globo
no dia 1 de dezembro de 2008, pelo jornalista
Carlos Alberto di Franco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário